Ivan Baitello assumiu o cargo de técnico interino às pressas, após a saída repentina de Eduardo Baptista. Desde então, o Mirassol não venceu nenhum jogo: foram duas derrotas, um empate e a eliminação da Copa do Brasil. Questionado sobre a cobrança desde que assumiu o cargo, o interino ressalta o incentivo que recebe por parte da torcida.
“Faz parte da profissão. Hoje, infelizmente pela maneira que se conduziu a saída do professor muito repentinamente, teve de se tomar uma atitude e por conhecer o elenco, acabei pinçado para essa situação, mas sem pretensão nenhuma de ser o técnico. Em relação às críticas, está no ônus da profissão. Quando não se ganha jogo, vem a cobrança. De repente pelo fato de eu ser de Mirassol e as pessoas me conhecerem, isso potencializa a crítica. Mas também recebo muitos elogios, mensagens de estímulo, então tem os dois lados. Temos de estar preparados para isso“, pontuou Ivan.
Antes vice-líder do Grupo C com um ponto de diferença para o Palmeiras, o Mirassol caiu para a lanterna da chave e, além de precisar vencer a Ferroviária no próximo sábado (19), às 16h, em Araraquara, depende tambémdos tropeços de Ituano e Botafogo-SP para conseguir a classificação às quartas de final do Campeonato Paulista.
“A Ferroviária tem um jogo a menos em relação às outras equipes e, dependendo do resultado, eles jogarão contra nós somente com a vitória interessando para não depender de outras equipes. Esse é um fator que, quem jogou e conhece, sabe que é complicadoem relação à parte emocional, só que também estimula o atleta a ter energia por pensar que é o último jogo. Temos que saber explorar isso. É um jogo único, de final de campeonato”, reforçou Ivan.