O Náutico foi campeão pernambucano após bater o Retrô, nos pênaltis, depois de um empate agregado, na Arena Pernambuco, no último sábado (30). No entanto, o momento mais chamativo da partida foi um lance de repercussão negativa, envolvendo o meia do Timbu, Jean Carlos, ao ir para cima da árbitra após levar o cartão vermelho.
O camisa 10 do Náutico foi expulso por conta de uma cotovelada dada sobre o volante Yuri Bigode, do Retrô. Embora o lance tenha passado despercebido no campo, o árbitro de vídeo detectou a infração e, na sequência, a árbitra Deborah Cecília avaliou a falta e deu cartão vermelho a Jean Carlos. Irritado, ele tentou agredir a juíza do jogo, mas foi contido por um atleta do Retrô.
Depois da punição e dos problemas na partida, o meia se pronunciou sobre o assunto. Já um dia após a situação, Jean Carlos se desculpou, mas negou ter ido atrás da árbitra da partida com a intenção de agredi-la.
“No momento da expulsão, sim, eu fiquei muito chateado, perdi a cabeça, porque eu sabia que não tinha dado a cotovelada e sim que eu tinha feito o movimento de tirar o braço. Em nenhum momento a xinguei”, relata Jean Carlos.
Na sequência, o camisa 10 do Náutico complementa a sua explicação.
“Em todo momento que fui para cima, para falar com ela, era sobre que eu tinha tentado tirar o braço dele, que não tinha dado a cotovelada, mas entendo que pelas imagens parece que eu poderia fazer algo. Jamais encostei a mão em uma mulher e jamais encostaria. Se a Deborah achou em algum momento que isso poderia acontecer, peço desculpas a ela, peço desculpas a todas as mulheres, a todas as torcidas”, conta o camisa 10.
Apesar disso, Jean Carlos pode sofrer uma punição mais severa do STJD. O momento de agressividade do meia foi registrado na súmula da partida, e ele, que é titular absoluto no Náutico, pode sofrer uma suspensão mais extensa e desfalcar o Timbu.