Na final do Campeonato Pernambucano, o meio Jean Carlos, do Náutico, foi expulso após a árbitra Debora Cecília entender que ele tinha dado uma cotovelada no volante Yuri Bigode, do Retrô. O Timbu venceu oadevrsário nos pênaltis eébicampeãopernambucano.

Marcos Zanutto/AGIF/
Marcos Zanutto/AGIF/

Ao ir questionar a expulsão, a árbitra se sentiuameaçada de agressão pelo jogador do Náutico, como já havia relatado na súmula, segundo o Globoesprte.com: “Eu procurei dar dois, três passos para trás e estiquei meu braço como forma de reflexo, como uma autodefesa. Se não ele viria até a mim e eu iria cair para trás, sentada. O vídeo mostra a possível agressão, de uma possível peitada ou um murro. Tanto que ele teve que ser contido pelos outros jogadores.”

Jean Carlos foi punido em 10 jogos de suspensão pela expulsão na final do Campeonato Pernambucano e também pela reclamação contra a árbitra Deborah Cecília. A punição, no entanto, só será válida para o Campeonato Pernambucano do próximo ano, ou em qualquer outra competição organizada pela Federação Pernambucana de Futebol.

Marcos Zanutto/AGIF/ Jean Carlos em campo pelo Náutico

O meia então está fica livre para atuar pela Série B do Campeonato Brasileiro.Jean Carlos poderia pegar uma punição maior, de até três meses se o caso dele fosse enquadrado como tentativa de agressão, mas os procuradores acataram a sugestão da defesa do meia e tal artigo foi desqualificado.

Durante o julgamento, o jogador e a árbitra estavam presentes. O meia também comentou sobre o que se passou no campo, segundo o Globoesporte.com: “Jamais tentei agredi-la verbalmente ou fisicamente. Eu tentei explicar que tentei tirar o braço. Mostrar pra ela que não tinha dado a cotovelada. No começo eu disse ‘tá de sacanagem, eu tirei o braço’. E depois fiquei repetindo ‘eu tirei o braço, eu tirei o braço’, nada mais.”