Luís Castro, técnico do Botafogo, vem recebendo críticas pelo desempenho da equipe Alvinegra nas derrotas diante do Fluminense e América-MG e pelas coletivas realizadas. Durante o programa ‘Os Donos da Bola’, da ‘BAND’, foi questionado que se ele estaria sofrendo caso fosse brasileiro. Denilson acredita que sim, mas ressaltou que a responsabilidade também é dos jogadores.
“Fato. O próprio Luís Castro, em coletiva recente, falou sobre ir embora ou não se resultados não chegassem. O Botafogo ainda é um time em formação, com muitos jogadores jovens, como Patrick de Paula, que surgiu no Palmeiras, começou bem, deu uma empolgada, mas lá tinha vários jogadores que o ajudavam a dividir responsabilidade. Vem para o Botafogo e tem que ser protagonista, não está preparado. Se não tem liderança do Patrick de Paula ou de outro, é um time em formação. Se os resultados não melhorarem, a batata vai assar. Mas acima de tudo os jogadores precisam mudar um pouco o comportamento”, Denilson analisando a derrota diante do América-MG por 3 a 0.
O ex-jogador ainda fez algumas críticas ao esquema tático de Luís Castro, onde ressaltou que Joel Carli não pode ser titular em jogos como esse. “Vagner Mancini é bom treinador, conhece futebol brasileiro, adversário, questão emocional. Arma com um pouco mais de cautela, explora contra-ataque, o Botafogo tem jogadores jovens. Com todo o respeito, o Joel Carli, que é um dos mais experientes, é muito lento. Quando pega América que não guarda posição fica difícil para ele. Não sei qual a ideia do Luis, mas às vezes tem que melhorar esse sistema defensivo, botar alguém mais veloz. Não tem na base? Ele é um pouco lento, teve bom momento, mas não é para ser titular. Se pegar os lances de contra-ataque ou construção, ele sempre chega tarde. Isso prejudica demais”.
Eduardo Semblano acredita que é necessário a mudança de técnico e destacou que a equipe precisa de reforços para conseguir brigar na parte de cima da tabela. “Foi, pagou pelo Patrick de Paula, acabou, é igual todo mundo lá dentro. É um menino ainda, muito jovem. Teve queda de rendimento. O Botafogo é um processo em evolução, ficando em 10º, 14º, é do jogo. Reforços não são de superpeso, foram oportunidades de mercado”.
“Tirando o Patrick, qual outro grande reforço, de tirar titular time grande por exemplo? A relação do Luís Castro com John Textor é maior que de chefe e funcionário. Mandar embora ou pensar nisso é erro gravíssimo. Qual a proposta que ele gosta? Tem jogadores para isso? (Fernando) Diniz tentou fazer no Vasco e não conseguiu. Luís Castro gosta da bola, de propor, esse Botafogo não é tão técnico assim”, finalizou.