O Inter se despediu, no início deste semana, do vice-presidente de futebol, João Patrício Herrmann, que pediu demissão. Outro nome da parte gerencial que também tem sido pressionado é o executivo de futebol Paulo Bracks, ex-América. O clima no Colorado não é nada bom – dentro e fora de campo.

Foto: Jeferson Guareze/AGIF
Foto: Jeferson Guareze/AGIF

“Me retiro do cargo com a ideia de que possuímos um elenco equilibrado, com atletas que já vestiram camisa de seleção, tanto na base quanto profissional, e que tem muita qualidade individual, assim como capacidade de reação. Nossa comissão técnica e funcionários são de extrema competência e dedicação ao clube”, explicou Herrmann.

Surgiram inúmeros boatos sobre um possível desejo de Barcellos em um novo coordenador técnico. Desta forma, diversos nomes foram especulados e entraram em pauta. Um deles é de D’Alessandro, que está atuando no Nacional, do Uruguai. A informação é do colega Leonardo Meneghetti.

O ídolo deveria retornar em 2022? (Foto: Gustavo Granata/AGIF)

O meio-campista se tornou um dos grandes ídolos da história colorada e tem contrato somente até o final do ano, ficando livre e podendo definir seu futuro. D’Ale entende que sua aposentadoria dos campos está muito próxima de acontecer, mas ainda estuda algumas propostas e possibilidades. Trabalhar como dirigente seria uma delas.

Pelo Inter, o argentino conquistou: Copa Sul-Americana (2008), Libertadores (2010), Recopa (2011), seis Gauchões (2009, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015) e duas Recopas Gaúchas (2016 e 2017). Foram 513 partidas, com 95 gols marcados. Em 2020, 36 jogos e três bolas na rede.