Apesar do técnico Jesualdo Ferreira ter dito que os treinos do Santos voltariam no fim de junho, a direção do Peixe negou a informação. A concentração no momento é totalmente na situação financeira do clube, que é extremamente delicada. Além do mais, não há liberação das autoridades de saúde para que o Alvinegro reabra o CT Rei Pelé e receba seus jogadores.

Huachipato "engana" Peres em 'caso Soteldo'
Huachipato "engana" Peres em 'caso Soteldo'

Sem nenhuma garantia ou previsão de quando os treinos podem voltar, os atletas permanecem treinando em casa e recebem o suporte do Departamento Médico do clube, que enviou uma espécie de “cartilha” para cada um deles. Os exercícios são monitorados e recomendados diariamente pelos preparadores físico.

Enquanto o regresso aos gramados é incerto, nos bastidores a diretoria se movimenta para amenizar os danos causados pela paralisação no futebol e outros que já se faziam presente mesmo antes da bola parar de rolar. O caso da cobrança do Huachipato, do Chile, por exemplo, é um deles. Os chilenos cobram o time brasileiro pelo não pagamento de Soteldo.

Em 2019, o camisa 10 chegou à Vila Belmiro por US$ 3 milhões, que seria por 50% dos seus direitos econômicos. Porém, em crise, o Santos não conseguiu efetuar o pagamento. Sendo assim, o Huachipato foi à FIFA em outubro. O presidente do Alvinegro, José Carlos Peres, afirmou recentemente que havia chegado em um acordo com os chilenos e a reclamação seria retirada.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, o advogado da equipe chilena, Eduardo Carlezzo, afirmou que não nenhum acordo com o Santos. “Não existe nenhum acordo firmado entre Santos e Huachipato. O assunto está no tribunal arbitral do esporte e vamos aguardar a resolução definitiva deste órgão”, disse.