A crise no Vasco se alastrou ainda mais depois da goleada sofrida contra o Grêmio, no último domingo (6), pelo Campeonato Brasileiro. Ricardo Sá Pinto vive grande pressão e, conforme informado por diversos portais, o português pode ser demitido há qualquer momento. Alexandre Campello, enquanto isso, anunciou em uma rede social que irá se reunir com Leven Siano e Jorge Salgado com foco no planejamento da transição na presidência.
Treinadores foram especulados pela torcida, como Vanderlei Luxemburgo. Sá Pinto pode ser demitido em caso de derrota no clássico. Vasco e Fluminense se enfrentam nesta domingo (13), às 20h30 (de Brasília), em São Januário. Cano e Benítez, dois dos principais protagonistas do Gigante 2020, poderão voltar a jogar juntos. Quem não participou da atividade foi o volante Fellipe Bastos, que se desentendeu com alguns membros da comissão técnica.
O volante não gostou de ter sido cortado por Sá Pinto. Os auxiliares explicaram que a Conmebol seguia alguns protocolos mais rígidos com atletas recuperados da Covid-19. Ou seja, Fellipe e Werley não atendiam as exigências para estar em campo. O experiente meio-campista é só um dos atletas com contrato perto do fim. Benítez, Ribamar, Marcelo Alves e Catatau também podem sair. Henrique (recuperado de uma crise de sinusite) também voltou aos treinos.
O lateral ficou no banco pela última vez na derrota para o Ceará, em 30 de novembro. O retorno de Cano ao ataque chegou num momento perfeito — visto que os torcedores ainda culpam Ribamar pela eliminação do Vasco na Copa Sul-Americana. A única vitória da equipe sem o argentino foi justamente na segunda fase da competição continental, contra o Caracas. Embora não esteja em boa fase, Sá Pinto ainda acredita na reação do time.
“Acredito que vamos sair dessa situação, não tenho dúvidas. Acredito que teremos bom resultado contra o Fluminense. Eu acredito muito na nossa equipe e na capacidade dos nossos jogadores. Agora, fiquei triste pois tínhamos a expectativa de conseguir bom resultado aqui. Eu acredito na equipe. No dia em que não acreditar, serei o primeiro a comunicar à direção que não tenho condições de continuar mais”, disse o português em entrevista coletiva.