Paulo Guerrero é, sem dúvidas, um dos principais jogadores no elenco do Inter. Sua ausência é sentida pela torcida colorada até hoje. Quando Coudet (hoje no Celta de Vigo, da Espanha) recebeu a notícia da lesão do atacante, promoveu Thiago Galhardo, meio-campista, como falso 9. A ideia deu tão certo que o jogador, em tão pouco tempo, se tornou o artilheiro do Campeonato Brasileiro. A perda do peruano também resultou numa mudança de postura da diretoria.
Quando alguns jogadores importantes tiveram lesões graves, Caetano e Medeiros estudaram investidas por alguns atletas. No caso de Guerrero, por exemplo, dois centroavantes foram contratados: Abel Hernández e Leandro Fernández. Renzo Saravia também teve um substituto. No caso do lateral, porém, não foi preciso ir ao mercado. Heitor foi promovido e rapidamente deu conta do recado, se consolidando ainda mais na posição.
O atacante peruano sofreu uma grave lesão no cruzamento do joelho direito e está fora do restante da temporada. Guerrero se machucou na derrota do Inter para o Fluminense, no Maracanã, por 2 a 1. Paolo saiu imeditamente de campo, com um semblante sério e de muita dor.Acalmando os torcedores, o departamento médico afirmou que tudo correu bem e que ele estaria preparado para seguir sua recuperação direto de casa.
Na segunda-feira (14), o jornalista Fabiano Baldasso informou que clubes da China fizeram sondagens ao peruano. A reportagem da Revista Colorada decidiu entrar em contato com Vinicius Prates, empresário do jogador, que respondeu: “Paolo está concentrado na recuperação dele”. A declaração acalmou alguns torcedores, que ainda estão preocupados com uma eventual saída do atacante, que se tornou um dos protagonistas do Inter.
Com o status de jogador de Copa do Mundo, Guerrero chegou ao Inter para ser o “extraclasse” que faltava para o time e a torcida sonharem alto. Em três temporadas no Flamengo, o atacante marcou 43 gols em 115 jogos. Conquistou um título, o Carioca de 2017. O peruano iniciou a carreira no Alianza Lima, do Peru. Do seu país natal, se transferiu para a Alemanha, onde autou por Bayern de Munique e Hamburgo.