Os clubes do futebol brasileiro seguem avaliando os prejuízos do período sem jogos por conta da pandemia do novo coronavírus. No Rio Grande do Sul, Grêmio e Internacional foram os primeiros clubes do país a retornarem aos treinamentos, mas medidas seguem sendo tomadas. Nesta semana, demissões de funcionários do lado colorado causaram polêmica.

Foto: Divulgação / Grêmio FBPA
Foto: Divulgação / Grêmio FBPA

Em decorrência da crise, 44 demissões, em diferentes setores, foram realizadas no Internacional, sendo que o departamento de futebol foi o único que passou ileso. No Grêmio, apesar de o presidente Romildo Bolzan Júnior estimar perdas de até R$ 40 milhões com a diminuição de receitas, a diretoria prefere adotar estratégias diferentes.

Foto: Lucas Uebel / Divulgação / Grêmio FBPA

Visando evitar demissões e preservar empregos, o Tricolor Gaúchotraçou planos para manter funcionários em seus quadros.”Elaboramos um plano de contingência no clube com dois objetivos: a sustentabilidade do clube a longo prazo e a manutenção dos funcionários“, explicou o CEO do clube, Carlos Amodeo, em entrevista à Rádio Grenal.

“Estamos readequando contratos, postergando prazos, suspendendo o que for possível. Sobre os funcionários, suspendemos alguns contratos, dentro da lei, sem demitir, em comum acordo, e também reduzimos a carga horária e remunerações de alguns“, adicionou Amodeo. O Grêmio busca reduzir funções, que neste momento, não se mostram fundamentais.

Grêmio deve manter os treinos no CT?

Grêmio deve manter os treinos no CT?

Sim, mas controladamente.
Não, foi uma má ideia.

385 PESSOAS JÁ VOTARAM

“Precisamos priorizar a questão econômica de curto prazo, mas não podemos esquecer de olhar no horizonte o retorno das atividades. Pra isso, precisamos estar estruturados. Estamos reduzindo ao máximo todas as atividades que não são estritamente fundamentais ao clube“, completou o CEO.