A eliminação na Copa do Brasil diante do São Paulo, na última quarta-feira (04), continua rendendo assunto em São Januário. Tudo por causa da questionável atuação de Anderson Daronco à frente da arbitragem. A reclamação do Vasco era tamanha que o Alexandre Pássaro, diretor de futebol do clube, se dirigiu à sala de coletivas após o jogo e fez um pronunciamento contra o juiz.

Foto: Reprodução/Instagram Oficial @matiasgalarzaf
Foto: Reprodução/Instagram Oficial @matiasgalarzaf

Os erros apontados, na visão de Pássaro, foram os seguintes: pênalti não marcado de Miranda em Léo Jabá no início do jogo, quando o placar ainda estava 0 a 0;gol anulado deCano no primeiro tempo; pênalti não marcado de Nestor em Matías Galarza; expulsão de Leandro Castan; e expulsão de Lisca.

O executivo vascaíno foi irônico com Daronco durante boa parte do pronunciamento, dizendo que o árbitrose preocupa muito com a academia. “A única novidade que vejo no Daronco da temporada passada para essa é a tatuagem no braço. Fechou o braço, tá bonitão na TV. Tá forte. Então é isso com o que ele está preocupado. Ele não se preocupa com outra coisa. Vamos fazer comparação com a Conmebol num erro bisonho que teve no jogo do Fluminense, e o árbitro foi suspenso no jogo seguinte”.

Daronco foi duramente criticado por Pássaro e elenco do Vasco em jogo contra o São Paulo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

As críticas a Daronco também atingiram ao elenco do Vasco. Além de Zeca, que reclamou da expulsão de Lisca após a partida, o meia Galarza também se pronunciou nas redes sociais em tom irônico.

O paraguaiopostou em seus stories no Instagram a foto de um lance em queo jogador do São Paulo lhe acerta um chute nele e o juiz nada fez. “Vergonha”, escreveu o camisa 19 acompanhado de emoji em que parece querer xingar Daronco. A imagem foi captada pelo fotógrafo oficial do Vasco, Rafael Ribeiro.

Na súmula, o árbitro relatou ofensas por parte do diretor Alexandre Pássaro, deboche de Lisca e informou que dois pneus do veículo que levou a equipe de arbitragem ao jogo foram esvaziados. Algo que aconteceu dentro das dependências de São Januário, segundo Daronco, em um espaço reservado.