Sem chance de títulos na temporada atual, o Atlético-MG ocupa a sétima colocação do Campeonato Brasileiro com 47 pontos. Diante disso, o Galo tem como objetivo conquistar uma vaga direta para a Copa Libertadores de 2023. Mas, nessa reta final, a equipe mineira contará com desfalques extra-campo até o fim de 2022.
Isso porque, o diretor de futebol Rodrigo Caetano e o gerente Victor Bagy foram julgados nesta quinta-feira (20), pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que manteve as punições por reclamações contra a arbitragem no confronto entre Atlético-MG e Goiás, que terminou empatado em 2 a 2, pedindo a expulsão de Danilo Barcelos.
O Pleno negou o recurso do Atlético, que pedia o efeito suspensivo, mantendo assim 60 dias de punição para Rodrigo Caetano e 20 dias para Victor. A condenação de ambos ocorreu por ofensas à arbitragem. Entretanto, vale destacar que entre o fim da temporada e o início da próximao dirigente fica livre para exercer todas as atividades. Já que nesse período tem a abertura da janela de transferência, assim como, a pré-temporada que ocorre a saída e entrega de jogadores.
O auditor Jorge Ivo Amaral da Silva, detalhou em julgamento o motivo da punição. “O Rodrigo Caetano, fora de campo, é um cavalheiro, um ‘gentleman’. Agora, lá no campo, perde a cabeça. Não é a primeira, nem a última vez. O Victor, conheço do Grêmio, (o relator) está dando advertência. Em relação ao Victor, acompanho. Em relação ao Rodrigo, eu vou acompanhar a divergência. Aplico os 60 dias corridos a partir de amanhã. Seria isso, é uma pena por prazo”, destacou.
Já o auditor Luiz Felipe Bulus, destacou que a decisão do Pleno é endurecer em situações como essa para que não tenha recorrência. “Esse Pleno tem sido sempre muito duro com situações desse tipo. A intenção é a melhor possível: acabar com as ofensas contra árbitros, para chegar ao patamar dos europeus. E essa situação foi extremamente grave. Nego provimento aos recursos, e mantenho a decisão da comissão disciplinar”, pontuou.