Mesmo muito bem estruturado e considerado um dos clubes Sul-Americanos mais ricos, o Flamengo também está prevendo dificuldade financeira por conta da Covid-19. Na semana passada, a Adidas, patrocinadora de material esportivo do clube, atrasou a primeira parcela do pagamento anual e fez com que a diretoria flamenguista já ligasse o sinal de alerta. Rodolfo Landim é quem está resolvendo diretamente essa questão.
De acordo com informações do portal “De Primeira”, os dirigentes Rubro-Negros já iniciaram conversas para diminuir os salários mensais do elenco. Por enquanto, os vencimentos estão sendo pagos de forma integral, mas sem nenhuma previsão de quando os campeonatos irão retornar, a situação ficará mais complicada nos próximos meses, já que não terá receita entrando no clube.
O repórter desta matéria apurou que os líderes da equipe, comoGabigol, Diego Alves e Diego Ribas, estão cientes da intenção do Mais Querido do Brasil e estão dispostos a conversar. Todos alegam que a crise será mundial e não terá como o futebol não ser afetado desta forma. A expectativa da direção do Flamengo é que esse acordo aconteça sem maiores problemas.
No mês de março, o jornalistaMauro Cezar Pereira já tinha informado que a folha salarial (contando apenas os valores da carteira de trabalho) do Rubro-Negro, junto com a do Corinthians, é a maior do Brasil. Os dirigentes doMengãopagam cerca de R$ 8,8 milhões. Por ter um elenco qualificado e com jogadores renomados, é normal que o clube gaste alto para manter a qualidade técnica.
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Por outro lado, Rodolfo Landim acredita que o futebol possa voltar antes do meio do ano e, assim, o caixa financeiro do CRF ser equilibrado novamente para não sofrer danos maiores. O presidente flamenguista continua conversando com executivos da CBF e da FERJ em busca de uma solução para os torneios.