O Palmeiras entra em campo, logo mais, às 19h (horário de Brasília), contra o Sport, em Recife, e a expectativa é que Abel Ferreira promova um time repleto de reservas em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. A ideia é preservar vários titulares para o duelo decisivo contra o River Plate na próxima terça-feira (12), em casa, valendo vaga na decisão da Libertadores. No jogo de ida, em Buenos Aires, vitória do Verdão por 3 a 0.
Pelo fato de o Alviverde ser o único clube brasileiro vivo em três competições, o treinador português já se preocupa com o plantel curto. Vale lembrar que Wesley e Felipe Melo ainda estão fora de combate por estarem se recuperando de cirurgias, o que faz com que Abel, muitas vezes, chame garotos da base para completar o grupo no Brasileirão.
Por falar em Felipe Melo, o volante está em fase final de recuperação de operação no tornozelo e a expectativa é que esteja pronto para uma eventual final da Libertadores, no próximo dia 30 de janeiro, no Maracanã. E o adversário pode ser justamente o Boca Juniors, time pelo qual o meio-campista não esconde sua admiração. Só que, digamos, o timing para o camisa 30 ressuscitar tal paixão não foi o mais adequado.
Neste sábado (09), Felipe postou nos stories do Instagram uma reportagem do jornal Olé de maio de 2020 em que não descartou a hipótese de jogar pelo time xeneize antes do fim da carreira. “Quando falo do Boca Juniors é uma paixão argentina. Eu não sei o que pode acontecer amanhã. Eu tento fazer o meu melhor hoje, porque você não sabe o que vai acontecer amanhã”, comentou na época, relembrando os tempos de Riquelme.
Só que muitos palmeirenses não gostaram nadinha da atenção de FM ao time argentino em plena reta final de Libertadores. Diante de elevada rejeição se seguidores, o volante acabou apagando a postagem, mas tarde demais para evitar os comentários, especialmente com a possibilidade de final entre Palmeiras e Boca no Maracanã.
Vale lembrar que o clube eterno de Maradona é uma pedra no sapato do Verdão na competição. Em 2000, o Boca conquistou o título em pleno Morumbi. Em 2001 e 2018, novamente triunfo dos argentinos, mas na fase de semifinal. A supremacia xeneize não é só sobre o Verdão, porém sobre clubes brasileiros. Na Libertadores, já são 20 confrontos no mata-mata contra time daqui e incríveis 17 vitórias para eles.