O Athletico-PR venceu o Coritiba por 1 a 0, no estádio Couto Pereira, na tarde deste domingo (19), em clássico recheado de polêmicas. Com o triunfo frente ao rival, o Clube sobe maisuma posição eencerra a 13ª rodada no terceiro lugar da tabela do Brasileirão.

Foto: Luiz Erbes/AGIF
Foto: Luiz Erbes/AGIF

O Coxa chegou a abrir o placar no primeiro tempo, com Alef Manga, mas o gol foi anulado, em marcação de impedimento. Antes, já havia acontecido o primeiro lance polêmico do jogo. Aos 22 minutos,Luiz Flávio de Oliveira foi chamado na cabine do VAR para rever um possível pênalti, em toque no braço do zagueiro Luciano Castán. Mas o árbitro não viu irregularidade. OFuracão suportava a pressão dos mandantes e buscava responder nos contra-ataques. Até que aos 41′ do segundo tempo,Diego Porfírio foi expulso do Coritiba.Logo em seguida, o volante Pablo Siles chutou de fora da área e levou perigo ao gol de Rafael William.

Era o Athletico começando a se impor em busca da vitória fora de casa.Já no apagar das luzes, aos 50’, Vitor Bueno lançou bola para Vitor Roque na área, e o goleiro adversário chegou atrasado. Lance analisado pelo VAR e pênalti marcado: Khellven cobrou e marcou o gol do jogo. O Coxa ainda reclamou penalidade em Leo Gamalho, no último lance da partida. Na confusão, o lateral Warley foi mais um expulso na equipe da casa. AUém das polêmicas com arbitragem, outro episódio marcou o clássico paranaense: um torcedor do Coritiba invadiu o campo, ‘tietou’ Alef Manga e provocou jogadores do Athletico-PR, até ser contido.Após o apito final, o treinador Felipão condenou a atitude.

“Isso é uma loucura, uma besteira. É um clássico, um jogo de futebol. Não é um jogo em que um mata o outro. Será que vãoacabar um dia com essa ideia que tem de ser assim? Vamos jogar um jogo de futebol, respeitando o adversário. Jogamos, perdemos, ganhamos, empatamos, terminou. O torcedor está dando um exemplo ridículo para a nossa sociedade – que também tem dado exemplos ridículos com violência e uma série de coisas. Um menino, nem sabia o que estava fazendo. Quem sabe fez aquilo influenciado por alguém. Não precisa. Nem a nossa torcida precisa qualquer coisa. Sejam cavalheiros, para podermos receber das outras equipes o cavalheirismo que precisamos”, pontuou o experiente treinador.

Ele comentouainda sobre o encontro com Gustavo Morínigo, comandante do Coritiba. “Jogamos hoje contra a equipe do Coritiba, com o técnico que eu não conhecia, mas sabia que éamigo íntimo do Arce edo Rivarolla. Tem que ser meu amigo. Então, eu disse a ele: vamos jogar o jogo, ao terminar, vamos nos abraçar, porque tu és amigo de grandes amigos meus.Então, também temos que ter esse tipo de procedimento, para evitar que essas coisas continuem acontecendo no Brasil. E, ou toma-se uma aititude, ou vai acontecer algo muito feio e aí vão ter que parar com o futebol”, concluiu.