O Grêmio tenta se reerguer dentro da temporada após um planejamento frustrado pelo baixo rendimento do time dentro de campo. Após a saída de Renato Portaluppi, o responsável por continuar o trabalho deixado pelo ídolo foi Tiago Nunes. O início do novo comandante foi até promissor, inclusive conquistou o título Estadual contra o rival Internacional.
A frustração veio logo na sequência, no Campeonato Brasileiro, onde o Tricolor chegou a figurar na lanterna com nenhuma vitória conquistada. O risco do rebaixamento fez com que a diretoria tomasse uma providência e a demissão de Tiago Nunes foi a saída encontrada pelo presidente Romildo Bolzan e sua direção. O substituto não poderia ser alguém mais conhecido.
Para reerguer o Grêmio, o escolhido foi Luiz Felipe Scolari. Sob o comando de Felipão, o Imortal venceu a primeira no Brasileirão, contra o Fluminense, mas foi eliminado pela LDU na Sul-Americana. Em contrapartida, abriu uma boa vantagem diante do Vitória nas oitavas de finais da Copa do Brasil e venceu por 3 a 0. O técnico comemorou o resultado e os ‘reforços’.
“Não são os reforços, mas poderão reforçar a equipe em determinados momentos mais do que a gente imaginava. Estou feliz com a entrada dos jogadores. A retribuição ao grupo todo é importante à medida que tivermos mais necessidades”, disse Felipão após o triunfo dos baianos. Esses ‘reforços’ em questão são Lucas Silva, Cortez e Luiz Fernando.
Enquanto o volante e o lateral começaram como titulares, o atacante entrou durante a partida e serviu Diogo Barbosa para marcar o último gol gremista. Com a diretoria em busca de contratações, Felipão também tem a missão de recuperar atletas que já estão no elenco e não vivem boa fase. “É minha função, tenho que olhar o dia todo de trabalho, analisar se posso colocar em determinados jogos”, conluiu.