O Ceará segue tentando recolocar o "seu vagão nos trilhos" na temporada. Isso porque, depois de fazer uma boa campanha no estadual e alcançar a final da Copa do Nordeste, o mau início na Série B fez com que a direção optasse pela demissão de Gustavo Morínigo, mesmo com o paraguaio perto do título regional. Assim, Eduardo Barroca foi o escolhido e assumiu o cargo há algumas semanas.
Logo na estreia, mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Sport, ajudou o Alvinegro a conquistar o tricampeonato da Copa do Nordeste e retomou a confiança. Depois de algumas atuações instáveis, o Vovô finalmente parece ter engatado na segundona. Primeiro, venceu o Tombense por 2 a 0 atuando em casa. Já na última rodada, foi até Criciúma e derrubou a invencibilidade do time da casa, vencendo por 2 a 1.
Naquela partida, um dos gols da vitória foi marcado pelo centroavante Nicolas, que chegou ao segundo jogo seguido marcando. Até por isso, em entrevista concedida à Rádio O POVO CBN, ele tratou de falar sobre a concorrência com Vitor Gabriel, jogador emprestado pelo Flamengo e que é o artilheiro do Vovô até aqui na temporada. Ao ser questionado sobre a possibilidade de atuarem juntos, Nicolas respondeu o seguinte:
"Eu não vejo problema algum. O Vitor é um excelente profissional, vinha fazendo seu trabalho, muito bem feito também. Acho que quem ganha com tudo isso é o Ceará”, disse. Ainda sobre o tema, ele prosseguiu: "O Ceará fica muito bem servido. Não só comigo e com o Vitor Gabriel, temos o Álvaro também, temos outros atletas que podem fazer a função. Então, quem ganha é o Ceará e é isso o que importa”, declarou.
Por fim, o recém-chegado ao Vozão também comentou sobre sua comemoração da "flechada", admitindo que ela surgiu em 2019 como forma de protesto contra a xenofobia e o preconceito à região Norte: “Achei que nesse tipo de situação, mais pessoas precisam se pronunciar, se posicionar. Naquele momento eu me posicionei, me identifiquei com a comemoração e desde então tenho feito ela”, finalizou.