Na estreia do Campeonato Brasileiro, o Coritiba, comandado por Eduardo Barroca, vinha de uma catastrófica derrota na final do Campeonato Paranaense. Os últimos minutos daquela decisão foram cruciais no título do rival Athletico, que se sagrou campeão estadual. Diante do Internacional, o Coxa-Branca voltou a perder em casa e viu seus concorrentes dispararem na tabela.
Nos bastidores, a situação também segue agravada. Samir Namur, presidente do clube, é um dos principais alvos de ataques da torcida. Rodrigo Pastana, diretor do clube, também é criticado. Em junho, Robinho, que já atuou no Coxa, teve seu contrato rescindido no Cruzeiro. O meio-campista foi monitorado e sondado pelo Coritiba, mas ainda não aconteceram negociações concretas.
No Cruzeiro desde abril de 2016, Robinho disputou 180 partidas, marcou 25 gols e deu 32 assistências. O meia também é alvo de outras equipes da Série A e segue livre no mercado. Na tarde desta segunda-feira (10), Emerson Silva, ex-jogador do Coritiba, respondeu uma publicação de Rogerio Scarione, colunista do Bolavip Brasil, e criticou Samir a atual gestão do clube por não “valorizar” atletas identificados.
“Samir não gosta de jogadores que têm história no clube e querem voltar, sou exemplo vivo disso! Acorda samir e Pastana, o Coritiba não vai pra frente dessa maneira! A identidade com o clube tem que contar na hora de contratar”, declarou. A declaração não agradou parte da torcida do Coritiba, que relembrou alguns dos mais polêmicos episódios envolvendo Emerson.
Emerson fez história no Coritiba, onde jogou entre 2011 e 2013, e depois atuou pelo Atlético-MG (foi campeão da Copa do Brasil 2014) e pelo Botafogo, de onde saiu ao fim de 2017. O defensor ainda foi convocado para a Seleção Brasileira e conquistou o Superclássico das Américas, em 2011, contra a Argentina. Sua polêmica ida ao rival Athletico, em 2018, deu o que falar.