“Era meio desgastante”; Rafael Moura ‘não se esquiva’ e expõe regalia que teve no Atlético

Rafael Moura surgiu no mundo da bola em janeiro de 2003, depois de passar 11 anos nas categorias inferiores do Atlético-MG. Antes, ele jogava pelo arquirrival Cruzeiro, mas, em uma partida da base, chamou a atenção do Galo. Por influência da família, ele decidiu trocar de lado. Assim, acabou sendo revelado pelo Alvinegro Mineiro.

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Em 2017, He-Man, como ficou carinhosamente conhecido no futebol brasileiro, passou pela última vez – até o momento – pela equipe atleticana. No início de 2018, o centroavante acabou indo para o América-MG. Depois, passou por Goiás e Botafogo. Ele está sem clube desde o final do ano passado.

Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, Rafael contou uma regalia que teve no Atlético: “O fato curioso é que, antes de eu negociar salário, eu pedi 30 ingressos no meu contrato e ainda faltava, isso que era engraçado (risos). Todo jogo com o Independência e o Mineirão lotados, eu tinha 30 pessoas garantidas, fora os que eu pegava dos meu companheiros que não iam utilizar no jogo”, revelou.

“Todos os meus amigos de escola, vizinhos, porteiro, as pessoas que me viam em outros clubes, começaram a ter mais proximidade e me cobrar. Grupos de Whatsapp, essa coisa mais moderna, muitos eu tive que sair porque estavam falando da minha equipe, dos meus companheiros, mesmo que seja família, eles pegavam pesado em alguns casos e isso foi meio constrangedor para mim”, acrescentou Rafael Moura.

Segundo dados e estatísticas do site Transfermarkt, He-Man tem 32 jogos pelo Galo, sendo responsável por anotar cinco gols e duas assistências. Aos 38 anos, ele sonha com uma despedida digna do futebol e, há quem diga, que quer alcançar a marca de 100 gols no Brasileirão. Hoje, são 82 feitos. Pelo Esmeraldino, foi onde o veterano mais balançou as redes na competição organizada pela CBF.