Em setembro, o Athletico-PR modificou sua rota no planejamento para 2020: dispensou Marquinhos Gabriel e foi ao mercado atrás de um camisa 10 em alta. A alternativa foi investir em Jorginho, destaque até então no Atlético-GO. O meia assinou um contrato com o Rubro-Negro até 2022, ficando com 50% dos direitos do atleta.

Créditos: Mauricio Mano/Site Oficial
Créditos: Mauricio Mano/Site Oficial

De lá para cá, o camisa 10 do Athletico não convenceu. Foram apenas seis partidas disputadas sem muito brilho, tanto que Jorginho não entra em campo desde o fim de outubro. A situação fez com que seu empresário Tiago Bastos viesse a público para reclamar da postura de Paulo Autuori e diretoria rubro-negra.

“É uma boa pergunta que até eu estou querendo saber [sobre o atleta não ter atuado]. O clube comprou o jogador que era o destaque do Atlético-GO para ser o 10 do time. É uma falta de respeito total com o atleta”, detonou o representanteem entrevista ao portal UmDoisEsportes.

Segundo Bastos, Jorginho abriu mão de outros clubes da Série A para defender o CAP, mas considera que a escolha foi equivocada. “Tínhamos vários clubes da Série A querendo o Jorginho e optamos pelo CAP, mas já vi que a escolha foi errada, pois tínhamos propostas com salários maiores”, completou, causando muitos comentários negativos da torcida athleticana.

Faltando 12 rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, o Athletico se encontra em 12º lugar com 31 pontos. São apenas de três de distância para o Z-4 e 10 atrás da zona de classificação para a Libertadores. Bastos quer que Paulo Autuori se decida em usar seu atleta, caso contrário vão procurar um novo clube.

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“Já que o clube não quer aproveitá-lo, que também não dificulte caso tenha alguma proposta para 2021. Dessa forma que está, com certeza não vamos ficar no CAP no ano que vem”, concluiu o empresário.