O técnico Luís Castro, do Botafogo, concedeu entrevista nesta semana ao jornal Record, de Portugal, e expôs bastidores do Clube. Primeiro comandante contratado após a chegada da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao Glorioso, sob o comando do investidor americano John Textor, o português encontrou dificuldades além do que imaginava no futebol brasileiro.
“Elas foram muito além do que eu esperava. Não pensava que não teria um campo para treinar. Só para exemplificar. Os jogadores equipam-se há duas semanas a esta parte em um balneário. Não tinha um balneário comum, tinham que equipar-se de forma separada até então“, afirmou Luís Castro, que acredita no trabalho de John Textor e espera mais mudanças no Botafogo.
“Em seis meses, poucas coisas foram resolvidas. O clube não tem um centro de treinos, há um problema de organização (…)Textor tem sido importante, tem dado muito apoio à equipe e ao clube. Confio nele e ele acredita bastante em mim“, destacou. Com relação ao rendimento da equipe, o português relatou a alta competitividade do Brasileirão.
Luís Castro é o técnico ideal para o Botafogo em 2023?
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“No Botafogo tenho a oportunidade de disputar um dos campeonatos mais difíceis do mundo. São sete, oito equipes que disputam o título. Oito equipes lutam para permanecer na Série A. Se somarmos, são 16 de um total de 20. Portanto, apenas quatro ficam ali no meio da tabela. É um campeonato muito intenso e competitivo“, avaliou.
O Botafogo, que vem de três jogos sem perder, com duas vitórias e um empate no período, é o 11º colocado do Brasileirão com 34 pontos, seis a mais que o Avaí, que abre a zona de rebaixamento, e 10 atrás do Athletico-PR, que fecha o G-6. O próximo jogo da equipe será nesta quarta-feira (28), contra o Goiás, na Serrinha, às 21h45.