Após as eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores, o clima interno no Flamengo piorou consideravelmente. O diretor de futebol Marcos Braz vem sendo bastante criticado pelo planejamento para esta temporada, especialmente os reforços que não vingaram no time. Dois exemplos que provaram sentir a pressão quando chamados foram os zagueiros Léo Pereira e Gustavo Henrique, que chegaram ainda na era Jorge Jesus.
Desde o início da temporada, nenhum convenceu a Nação para assumir a vaga de Pablo Marí, que se transferiu para o Arsenal. O titular Rodrigo Caio perdeu várias partidas pós-pandemia, ora por convocações para a Seleção Brasileira, ora por lesões. Mesmo assim, nomes da base como Natan e Noga ficaram com mais crédito quando assumiram a bronca. Nem mesmo Thuller, revelado na base, agradou tanto assim no ano.
Para a sequência da temporada, o técnico Rogério Ceni assumiu um pacto com o elenco em prol do título brasileiro, único objetivo para “salvar” o projeto rubro-negro. Só que negociar Gustavo Henrique e Léo Pereira são alternativas reais, de acordo com fontes ligadas ao clube. O Benfica, de Jesus, manifestou interesse no beque do Flamengo, espécie de plano B para Lucas Veríssimo, do Santos.
Seria uma forma de recuperar o investimento. A diretoria gastoumais de 6 milhões de euros (R$ 27,7 milhões na época) para trazer LP junto ao Athletico-PR. Segundo o colunista Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, o Rubro-Negro deve R$ 44 milhões por reforços dessa temporada, sendo R$ 18,5 milhões por Léo. Os pagamentos serão feitos em 2021.
A transação de Gustavo Henrique já foi quitada. A avaliação do Flamengo é de que as contratações não valeram a pena pelos montantes pagos, incluindo as vindas dos atacantes Pedro Rocha e Michael.