A torcida do Cruzeiroaté tenta ter confiança no time, mas acaba se decepcionante quando acha que finalmente o clube encontrou o caminho certo na temporada. Após ter ganhando do líder, a Raposa teve a chance de engatar a sexta máxima e sonhar cada vez mais com acesso contra o Confiança, mas perdeu o jogo em pleno Mineirão e as críticas retornaram.

Presidente cruzeirense deu a cara para bater — Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Presidente cruzeirense deu a cara para bater — Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Experiente que é, Felipão sempre deixou claro: o pensamento é jogo a jogo e nada de jogar uma pressão maior aos jogadores. O treinador tem moral para falar essas coisas e foi contratado com carta branca da diretoria para trabalhar do seu modo, sem ninguém interferindo. Se não fosse desse jeito, o pentacampeão mundial não tinha aceitado o convite.

Em entrevista ao UOL Esporte, o presidente cruzeirense, Sérgio Santos Rodrigues, revelou que a tendência é renegociar salários se não acontecer o acesso de volta à elite do futebol nacional. De forma tranquila, o dirigente explicou o processo: “Não me preocupo com isso pois, se acontecer o pior, que é o não acesso, acho que será tranquilo renegociar. Os atletas já sabem disso. Já foi conversado que se o orçamento for reduzido essa renegociação teria que ser feita“, afirmou.

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O mandatário também se pronunciou sobre os atrasos salariais: “O pessoal sabe o meu incômodo com isso. Tanto que, quando atrasa, eu comunico internamente. Falo do planejamento e quando pretendo pagar. Enfim, prometer que vai acontecer é complicado, mas quem está aqui sabe da nossa seriedade, do nosso empenho e o tanto que incomoda não estar em dia. Isso é uma batalha diária para que o atraso não aconteça”, disse.

Sérgio Rodrigues também não promete retorno ao Campeonato Brasileiro da Série A, mas está otimista: “Prometer fim é complicado, a gente pode prometer o meio. Prometer acesso é muito complicado. Eu tinha muita convicção de que ia acontecer [acesso], e convicção eu ainda tenho. Mas hoje é o jogo a jogo. Quando todo mundo fala que tem que ganhar dez, tem que ganhar 12, eu falo, não, tem que ganhar o próximo. Tempo sempre há. Enquanto existem pontos possíveis para que a gente classifique com o elenco que a gente tem, acredito que temos meios de chegar lá sim. E vamos brigar até o fim para isso”, explicou.