Nesta quarta (9), o Náutico perdeu para o Retrô por 2 a 1, nos Aflitos, pela 3ª rodada do Campeonato Pernambucano. Contudo, o duelo ficou marcado pelos incidentes registrados após a partida. Isso porque o centroavante Kieza e outros jogadores alvirrubros se envolveram em uma briga com membros da torcida organizada, próximo aos vestiários. Após o ocorrido, o Timbu se manifestou através de uma nota oficial nesta quinta (10).
Contudo, o posicionamento do Náutico não agradou Hélio dos Anjos, que criticou o comunicado oficial: “Eu esperava naturalmente que o clube fizesse uma nota oficial verdadeira, de posições concretas e não teve essas posições concretas. Isso é inadmissível em qualquer clube do mundo. Não adianta falar que aquela área era de saída de pessoas, eu não entendo dessa forma. É um fato recorrente e que não posso deixar passar em branco”, disse o técnico em entrevista ao GE, por telefone.
O técnico do Timbu também relembrou que este não foi o primeiro episódio que viveu no clube, já que, desde o ano passado, foram mais três protestos violentos que partiram da torcida. Em agosto de 2021, Hélio dos Anjos chegou a pedir demissão do cargo depois de torcedores invadirem a área dos vestiários dos Aflitos após a derrota por 4 a 0 para o Confiança, pela 16ª rodada da Série B. E o comandante fez questão de falar sobre seu futuro.
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Hélio dos Anjos garantiu que, desta vez, não vai pedir demissão, e só deixará o cargo caso os dirigentes o mandem embora: “Da outra vez, por vários motivos, inclusive esse (protestos violentos), eu entreguei o cargo e fui embora. Dessa vez eu não vou entregar. Já falei isso para meu executivo (Ari Barros) e meu diretor de futebol. A minha posição no Náutico é essa. Não entrego o cargo porque eu tenho um grupo de jogadores que confiam muito no meu trabalho”, finalizou o treinador.