São sete jogos, seis derrotas e apenas uma vitória. Aproveitamento pífio de 14,2%. Este é o Botafogo sob o comando de Eduardo Barroca. A derrota para o Santos, neste domingo (17), por 2 a 1 manteve o Glorioso na laterna do Campeonato Brasileiro com 23 pontos. São nove de distância para o Bahia, hoje primeiro fora da zona de rebaixamento, faltando oito rodadas para o término do evento.

Foto: Vitor Silva/Botafogo
Foto: Vitor Silva/Botafogo

Depois da partida, ainda sem jogar a toalha na luta contra o rebaixamento, Barroca afirmou que esse é um momento para pessoas corajosas. “Eu, como treinador do Botafogo, sem sombra de dúvidas ainda acredito na permanência. Enquanto eu sair de casa para ir trabalhar e matematicamente for possível, eu vou lutar com todas as minhas forças”, declarou em coletiva pós-jogo.

Nas redes sociais, o nome do técnico chegou aos trending topics do Twitter. Maciça parte dos botafoguenses cobra do presidente Durcésio Mello a demissão de Barroca e também do gerente de futebol Túlio Lustosa, outro muito questionado pelas últimas contratações do clube para a reta final do Brasileirão. Em um contexto geral, apenas os garotos Kanu e Caio Alexandre e os experientes Gatito Fernández e Diego Cavalieri são poupados das críticas.

Eduardo Barroca está mantido pela direção do Botafogo mesmo com os maus resultados (Foto: Getty Images)

Nos bastidores, o Bolavip Brasil apurou que, mesmo com o péssimo aproveitamento, Barroca e Lustosa estão mantidos até o final do Brasileirão. Entretanto já há uma reformulação acontecendo em General Severiano quanto ao elenco para 2021.

Nomes como Kelvin, Saulo, Helerson, Victor Luís, Iván Angulo, Luiz Otávio, Guilherme Santos e Eber Bessa devem sair. Caso o Botafogo, de fato, for rebaixado, o meia Cícero também deixará o clube – ele tem cláusula de renovação até dezembro no seu contrato. Todos os citados têm vínculo até 28 de fevereiro.