O meio-campista Douglas é um dos jogadoresque atuou pelo Grêmio nos últimos anos mais queridos pela torcida. Além da qualidade demonstrada dentro das quatro linhas, o ex-camisa 10 do Tricolor Gaúcho é lembrado por sua boa relação com os gremistas, que guardam com carinho as passagens do “Maestro Pifador” pelo clube.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação
Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

Aos 38 anos, Douglas tenta um reinício de carreira no Brasiliense, após pouco brilho no Avaí, em 2019. Em entrevista publicada pelo portal “Zona Mista” nesta sexta-feira(1), o meio-campista relembrou momentos de sua carreira no Grêmio. Depois de passar pelo clube entre 2010 e 2012, ele retornou em 2015 e participou de uma era de títulos do Tricolor Gaúcho.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

No entanto, lesões acabaram encerrando sua estadia no clube. Em 2018, em comum acordo, ocontrato não foi renovado. Douglas garante entender a opção, mas não esconde que gostaria de ter permanecido. “Obviamente que eu queria ter continuado no Grêmio naquele momento. Mas a decisão na verdade não foi minha. Acharam que a minha saída era necessária e eu aceitei numa boa. Mas o meu carinho e o respeito por toda a diretoria e pela comissão técnica continuam enormes”, afirmou.

O meia foi questionado se ainda seria titular do Grêmio caso não tivesse sofrido a primeira lesão em 2017, quando rompeu os ligamentos do joelho, e foi direto. “Olha… sem dúvida nenhuma, essa lesão realmente acabou com minha sequência no clube. Só que eu nunca fui de ficar me lamentando pelas coisas ruins que vieram a acontecer na minha vida e na minha carreira. Até porque com certeza eu tenho muito mais coisas positivas do que negativas na minha carreira“, destacou.

Com a camisa tricolor, ele deu a volta por cima na carreira, acumulando títulos como a Copa do Brasil, Libertadores e Recopa, além de duas edições do Gauchão. “(O Grêmio) Representa tudo. Eu tinha vindo do Vasco de 2014 pra 2015 e tínhamos acabado de conseguir o acesso pra Série A. Ficamos em terceiro naquela Série B de 2014. Eu lembro que, na época, houve um questionamento até pela idade que eu tinha, de 32 pra 33 anos“.

“Mesmo com tudo isso, o Grêmio, em especial o presidente Romildo, junto com o Rui Costa (diretor-executivo na ocasião) e o Felipão bancaram a minha vinda para o clube. A partir daí, pude mostrar que ainda tinha muito futebol pra mostrar. Por isso eu digo que o Grêmio representa muito pra mim“, completou.