A pandemia doCoronavírusse alastrou por todo o mundo e diversas áreas da sociedades foram prejudicadas, havendo paralisações e suspensão de atividades. No futebol não foi diferente e há, pelo menos, duas semanas, campeonatos por todo o mundo foramcontidos por tempo indeterminado. No entanto, áreas adminstrativas dos clubes continuam funcionando em sistema de ‘home-office’.
Durante a paralisação, o Santos negociou a venda do zagueiro Felipe Aguilar junto ao Athletico, rescindiu o contrato do meia Diogo Vitor por justa causa após mais um episódio de indisciplina e, agora, tenta “beliscar” parte do valor da possível transferência de Robson Bambu, atualmente no Furacão, para o Nice, da França. A situação já virou caso de processo e o Peixe está confiante em uma vitória nos tribunais.
Saindo do Santos em 2018, de graça, Bambu deve ser vendido por8 milhões de euros (R$ 43,6 milhões). O lucro, inicialmente, será todo do time paranaense. No entanto, o jurídico do Alvinegro Praiano corre atrás de uma indenizaçãodeR$ 14 milhões junto à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), da CBF.
Ao sair do Peixe, o defensor teria recusado um salário de R$ 70 mil. Sendo assim, a multa pela transferênciapara o Rubro-Negro seria calculada em 200 vezes, totalizando o montante de R$ 14 milhões. A tarefa não será fácil, mas a diretoria santista não pretende desistir tão cedo, até podendo prejudicar a negociação com os franceses.
O Santos está certo em "perseguir" indenização?
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Natural de São Vicente, na Baixada Santista, Robson iniciou nas categorias de base do Peixe em 2007, aos dez anos. Em janeiro de 2018, o atleta foi promovido ao time principal pelo técnico JairVentura. Em novembro do mesmo ano, após turbulência para renovar, o zagueiroaceitou a proposta do Athletico e deixou a Vila Belmiro.