Tiago Nunesfoi, sem dúvidas, um dos maiores treinadores da história do Furacão. O técnico chamou a atenção do Athletico no Veranópolis, em 2017, quando conseguiu, com um elenco modestíssimo, classificar o time para as quartas-de-final do Campeonato Gaúcho. No total, entre time de aspirantes e equipe profissional, o comandante dirigiu o Rubro-Negro em 104 partidas, com 54V, 25E e apenas 25D — sua saída aconteceu depois de uma oferta do Corinthians.
Dentre as muitas saídas do Athletico na temporada, uma das que gerou maior repercussão foi ade Marco Ruben, que acabou com voltando ao Rosário Central, da Argentina. O Furacão não exerceu a opção de compra pelo atacante estipulada em US$ 1,25 milhões de dólares (R$ 6,6 milhões, na cotação atual). Renan Lodi e Bruno Guimarães também deixaram suas respectivas marcas no histórico elenco comandado por Tiago Nunes.
Além de quase 50 partidas com a camisa da equipe paranaense, Marco ainda conquistou aCopa Suruga Bank em 2019 e a Copa do Brasil, também no mesmo ano. Reposição no ataque após a saída de Pablo, que havia sido vendido para o São Paulo, Ruben foi anunciado pelo Furacão no dia 11 de janeiro e se tornou um dos xodós da torcida sem fazer muito esforço. O Athletico pagou US$ 200 mil dólares (R$ 1 milhão) pelo empréstimo até dezembro.
O jornalista Mauro Farchi, da rádio 92.3 FM, da Argentina, informou que o Rosário Central quer que Marco Ruben defina sua situação ainda nesta semana. No início da pandemia da Covid-19, o atacante tinha pedido um tempo para pensar no que faria em relação ao futuro de sua carreira. O atacante tem 34 anos, não joga desde 16 de março de 2020 e está livre no mercado. A notícia viralizou no Brasil e muitos torcedores rubro-negros pediram seu retorno.
Ainda não se sabe se o Athletico tem interesse no retorno de Marco Ruben, mas o empresário do atleta, André Miranda, conversou com a Rádio La Red há alguns meses e deixou a torcida esperançoso. “Muitas coisas estão sendo ditas sobre Marco que não são; tenho cinco propostas de outros clubes e ele está em casa, em Victoria, sem pensar nisso. Se não houvesse o Covid 19, Marco estaria jogando no Central hoje; terminou com um desejo bárbaro e foi visto”.