Desde a implementação da Conmebol de final única em campo neutro na Libertadores que a entidade sofre duras críticas. O modelo tenta copiar a forma como a decisão da Champions League é feita na Europa, mas aqui a organização funciona bem diferente. Desde a primeira edição após a mudança, em 2019, que a federação sobre imprevistos. Na época, o palco do jogo entre River Plate e Flamengo foi alterado faltando menos de um mês para a bola rolar.

Agif/Ettore Chiereguini – Palmeiras é o atual bicampeão da Libertadores
© 1904Agif/Ettore Chiereguini – Palmeiras é o atual bicampeão da Libertadores

Além de ter esbarrado com duas edições em meio a pandemia posteriormente, em 2022 a organização esbarra em novo obstáculo. Faltam 26 dias para Flamengo e Athletico-PR se enfrentarem na disputa pela América e Guayaquil, local pré-estabelecido como sede da final, vive dificuldades na estrutura do evento. Em meio às incertezas sobre o modelo utilizado, a Conmebol deve seguir utilizando o mesmo método para as finais.

Segundo informações do Uol Esporte, a Conmebol segue firme para manter as finais em jogo único e em campo neutro. A recente decisão da Sul-Americana, disputada no último sábado (1) entre São Paulo e Del Valle, reviveu as críticas sobre a política escolhida. A dificuldade encontrada pelos torcedores em viajar para os locais dos jogos é um dos pontos ressaltados pela oposição ao método. Porém, a entidade possui motivos contratuais para seguir com o modelo.

Getty Images/Raul Sifuentes – Flamengo venceu o título em 2019

Você gosta do modelo de final única em campo neutro na Libertadores?

Você gosta do modelo de final única em campo neutro na Libertadores?

Sim
Não

1362 PESSOAS JÁ VOTARAM

Uma série de fatores financeiros encorajaram a Conmebol a continuar organizando a grande final da Libertadores como foi feita nos últimos anos. A maneira de capitalizar patrocinadores para apenas uma data é uma razão, além da divisão de receitas na bilheteria. Quando a taça era decidida em dois jogos, na casa de cada clube, o dinheiro era dividido em grande parte por cada time. Os contratos assinados nas recentes edições deixaram o presidente da federação, Alejandro Dominguez, satisfeito.