Defensor descartado por Sampaoli ganha moral com Jesualdo e treinador português pretende utilizá-lo

Desde queJesualdoFerreira chegou ao comando do Santos, ele tem convivido com muitas comparações em relação ao trabalho feito pelo Sampaoli no clube. O português já deixou claro que seu conceito de jogo é totalmente diferente e não “curtiu” ter sua forma de treinar ligada ao ex-técnico da equipe. O comandante também sofreu muita pressão por parte da torcida, que gostaria de ver o Peixe do mesmo jeito da temporada passada.

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Aos poucos, o técnico tem conseguido diminuir as críticas e focar apenas dentro de campo. Ciente dos problemas financeiros do Alvinegro Praiano, ele não bateu o pé por reforços e com a venda de Felipe Aguilar aoAthletico-PR, o treinador optou por abrir uma vaga para um jovem que se destacava bastante nas categorias de base, mas andavaeioencostado no elenco principal.

Trata-se de Wagner Leonardo. O jogador será o quarto defensor do grupo santista e pode ganha rodagem ainda nesta temporada. As informações são do portal UOL Esporte. Com Sampaoli, a joia atuou apenas 18 minutos com Jorge Sampaoli e não entrou mais em campo. Agora, comJesualdo, a situação é outra e ele deverá ser relacionado para todos os jogos da equipe.

Outro fator determinante que pesa a favor do zagueiro é a chance de LucasVerrísimotambém ser vendido. O atleta continua recebendo sondagens do futebol italiano, mais especificamente o Torino, e tem boas chances de ser negociado. Ao UOL Esporte, o jovem de 20 anos projetou oportunidades no Santos.

“Eu acredito que as coisas acontecem no tempo de Deus. Tudo tem seu momento e a hora certa. A oportunidade virá, então, mato um leão por dia para estar o mais preparado possível para que eu possa corresponder à altura e dar muita alegria ao Santos, que o foi o clube que me formou”.

Wagner Leonardo também explicou que já atuou de lateral-esquerdo na base e poderá ajudar da melhor forma o treinadorJesualdoFerreira.

“Cheguei ao Santos através do Flávio Antunes, ex-jogador do Santos. Desde o sub-7 eu jogava na escolinha que existe até hoje, chamada ‘O Grande Lance’. Ele me levou para o Santos em 2009, quando tinha apenas 10 anos. Cheguei como meia, porém não tinha zagueiro e o treinador, EmersonBallio, perguntou se eu queria jogar de zagueiro.Balliome conhecia desde os 6 anos, quando foi meu professor de futebol no colégio. Aceitei a sugestão e fiquei de zagueiro”.