Dedé entrou novamente na Justiça contra o Cruzeiro, que não cumpriu o acordo feito em julho do último ano. Ficou acordado entre as partes que a diretoria Celeste pagaria R$ 16,6 milhões ao zagueiro, dividido em 60 parcelas de R$ 276 mil. Entretanto, a diretoria da Raposa não cumpriu com nenhum dos vencimentos referentes aos quatro meses de 2022. O que motivou o pedido de prosseguimento de execução na Justiça do Trabalho pelo defensor.
No acordo, o Cruzeiro tinha que pagar os honorários do advogado do jogador em R$ 1,1 milhão, divididos em 24 parcelas. Mas a diretoria do Clube não efetuou nenhum pagamento, o que totaliza uma cobrança de R$ 17,7 milhões. Vale ressaltar que Dedé cobra multa pelo atraso nos pagamentos e a inclusão da SAF.
Nos pedidos realizados pelo defensor, está que aconteça bloqueios dos valores gerados pela equipe Celeste, para assim garantir o pagamento do valor que é devido ao atleta. A defesa de Dedé alegar que o Cruzeiro ainda não oficializou o Regime Centralizado de Execuções, conforme prevê a Lei da SAF.
“Não sendo demais salientar que, embora a Lei nº: 14.193/2021 que, possibilitou a criação da SAF, permita o pagamento dos débitos do clube por meio do Regime Centralizado de Execuções, até a presente data nada foi oficializado pelo Reclamado em relação as medidas perante esta justiça especializada o que autoriza o prosseguimento da execução com todas as constrições legalmente permitidas”, cita a ação movida pelo jogador em 29 de abril.