O experiente zagueiro Dedé, atualmente com 34 anos, segue sem clube desde que deixou o Athletico, no início de agosto. Contratado no mês de março, o defensor, que sofreu com muitas lesões ao longo dos últimos anos da carreira, se despediu do Furacão após ser utilizado em apenas um jogo,contra o Tocantinópolis, pela Copa do Brasil, no dia 10 de maio.
Em entrevista ao site Globoesporte.com, Dedé relembrou bastidores de sua saída do Athletico e falou pela primeira vez sobre o assunto. A saída do zagueiro foi pedida pelo técnico Luiz Felipe Scolari em decorrência de um episódio ocorrido após o jogo contra o Atlético-MG, no dia 8 de agosto, no Mineirão, que terminou com vitória do Furacão.
Na oportunidade, o treinador optou por uma zaga reserva e acabou não utilizando Dedé. Já no vestiário, o zagueiro não conseguiu esconder a decepção por não ser escalado, sentimento que foi flagrado por Felipão. O jogador garante que não guarda mágoas do clube paranaense, mas afirmou que ficou chateado com o ocorrido.
Dedé merecia mais chances no Athletico?
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“Eu fiquei tranquilo, é normal um atleta ficar chateado, até favorável para o clube o jogador não se sentir satisfeito por não ter oportunidade. Estava no meu melhor momento, e o jogo contra o Galo no Mineirão seria muito marcante por tudo que vivi noCruzeiro. Aquilo me deixou chateado, mas entendo a parte da diretoria, do Felipão, de não ficarem satisfeitos, até porque o time ganhou. Nunca desrespeitei o posicionamento de ninguém, mas não deixo de me impor. Não teve nenhum atrito, briga“, disse.
“Não tenho mágoa de ninguém, sou um cara bem tranquilo. São coisas do futebol. Única coisa que me chateou mesmo foi não ter oportunidade. Já estava naquele ambiente, parecia que estava há muito tempo lá, torcedor cobrava, perguntava. O presidente (Mario Celso Petraglia) até brincou uma vez sobre quando me veria jogando. Torcida ficava ali bem próxima no jogo“, completou Dedé.