O Botafogo vem de derrota para o Athletico-PR na última quarta-feira (17), por 3 a 2 de virada, na Arena da Baixada, em confronto de ida válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Com isso, o Glorioso precisará vencer o próximo confronto por, no mínimo, um gol de diferença para se manter vivo na competição. Já que o Furacão terá a vantagem do empate pelo resultado conquistando dentro de casa.

Luís Castro não se intimida e manda a real sobre titular do Botafogo após derrota
© Foto: Jorge Rodrigues/AGIFLuís Castro não se intimida e manda a real sobre titular do Botafogo após derrota

Apesar do resultado negativo na partida, o técnico Luís Castro foi só elogios a atuação do atacante Luís Henrique, que foi o autor do segundo gol do Alvinegro. Para o comandante, o jogador de 21 anos vem evoluindo na equipe. “O Luís tem feito uma extensão dentro do Botafogo desde que chegou, tem aumentado o seu rendimento. Tem sido um jogador que, ao contrário daquilo que vinha acontecendo, tem sido utilizado de forma frequente. É um jogador que está ganhando o seu espaço e está fazendo o seu crescimento natural e que ficou um longo período sem jogar. Estou muita satisfeito com o trabalho dele, olho para ele como um jogador que está cada vez mais pronto para ser utilizado e os gols fazem bem a todos nós. E acho que, assim como o Luís, a equipe vai saber reagir aos momentos menos bons que teremos”, destacou.

Luís Castro criticou abertamente a atuação do Botafogo durante a segunda etapa, destacando que detectou erros que precisam corrigidos para que a equipe evolua. Além de manter um discurso de confiança mesmo após os resultados negativos. “Temos coisas boas à frente para conquistar e vamos continuar em um caminho de confiança. Sabemos quando erramos, como erramos e isso é fundamental”.

“Nós temos a consciência do que são os nossos erros ao longo dos jogos para podermos ratificá-los. O mal seria se não conseguíssemos perceber os erros, mas nós percebemos o que aconteceu conosco. Percebemos um Paranaense melhor que nós e sabemos por que esteve melhor que nós. Utilizou muito os corredores, as variações de corredor e temos que nos atentar a isso. Não conseguimos fazer essa circulação pelo lado contrário como deveríamos ter feito. Muitas vezes focamos em um jogador como o salvador, não. A equipe que tem que percorrer o caminho para o sucesso, não é um, dois ou três jogadores que vão (conseguir a vitória). O futebol será sempre um esporte coletivo”, concluiu.