Depois de um momento conturbado no São Paulo o levar a um retorno ao Barcelona na temporada passada, Daniel Alves não teve seu contrato renovado com o clube catalão para 2022/23. O veterano, então livre no mercado, teve seu nome especulado em times do Brasil e vinha mantendo contato com o Athletico-PR, revelando, inclusive, o desejo em defender o Furacão caso voltasse ao futebol nacional.
Entretanto, a situação mudou quando o jogador de 39 anos teve uma conversa com o técnico da Seleção Brasileira, Tite, sobre seu futuro visando a Copa do Mundo no final deste ano. Depois do “aval” do treinador, o lateral-direito avançou suas conversas com o Pumas, do México, e foi anunciado oficialmente pelo clube na noite da última quinta-feira (21). Os moldes do contrato, entretanto, chamam a atenção.
O defensor terá vínculo com os mexicanos até o final da temporada, ou seja, até a Copa do Mundo do Catar, que será disputada entre os meses de novembro e dezembro. Por outro lado, a estratégia da contratação do Pumas se assemelha ao que o São Paulo fez, em 2019. A equipe, que terminou o campeonato mexicano em 11º lugar no ano passado, pagará somente parte dos salários do brasileiro.
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De acordo com a imprensa local, o Pumas adotou uma estratégia financeira para pagar parte dos vencimentos de Daniel, enquanto o restante seria obtido através de ações de marketing e dos patrocinadores que serão atraídos por conta da chegada do lateral, mas que o clube ainda não tem. O plano não deu muito certo no Tricolor paulista, que, após a rescisão, ainda paga cerca de R$ 400 mil mensais ao jogador.