Paulo Bracks, novo executivo do Internacional, chega com respaldo pela reestruturação promovida no América, com um conhecimento técnico de contratos e experiência por já ter militado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e Federação Mineira de Futebol (FMF). O diretor foi contratado pela nova gestão de Barcellos, que optou pela não continuidade de Caetano, hoje no Atlético. Abel e os demais jogadores já conheceram o dirigente.
O profissional começou como executivo da base do América em janeiro de 2018. Mesmo assediado, seguiu no posto até maio de 2019, quando foi promovido ao time de cima. Formado em direito e pós-graduado em direito desportivo e negócios do esporte, Bracks foi importante para costurar contratos sólidos ao Coelho. Ao contrário de Caetano, Mattos e outros executivos, Paulo não tem um perfil de “dirigente de mercado”, que realiza inúmeros investimentos.
Além de eventuais chegadas no mercado, Bracks também será o responsável por algumas saídas do elenco. Marcelo Lomba, aliás, pode ser um dos afetados pela ‘faxina’ no grupo do Colorado. O jornalista Lucas Collar foi consultado e responder um torcedor sobre o futuro do goleiro, que ‘falhou’ em um dos gols do Sport, na última quarta (10). No momento, Danilo Fernandes é o segundo guarda-redes do grupo e o reserva escolhido por Abel.
“Lomba tem a confiança da comissão técnica desde Odair, Coudet. Inter considera ele melhor tecnicamente, além de líder do grupo. Não será sacado nas últimas rodadas. Para temporada 21, aí é outra história”, pontuou o repórter. No próximo jogo, contra o Vasco, Lomba será mantido. Moisés e Galhardo voltam a ficar à disposição. Resta saber quem será o substituto de Patrick, suspenso. Com a derrota, Abel viu as chances de ser campeão caírem de 66% para 54%.
Devem jogar: Lomba; Rodinei, Lucas Ribeiro, Victor Cuesta e Moisés; Dourado, Edenílson, Praxedes, Caio Vidal e Thiago Galhardo (João Peglow); Yuri Alberto — segundo o setorista Lucas Collar.