A diretoria do Corinthians não interrompe seus trabalhos em meio ao período sem jogos e segue atrás de reforços para o elenco do técnico Tiago Nunes. Em meio à quarentena, provocada pela pandemia do novo coronavírus, o presidente Andrés Sanchez se articula para tentar repatriar um jogador que tem indenticação com o clube alvinegro.
Nesta sexta-feira (24), o site “Meu Timão” revelou que o Corinthians realizou uma consulta e colocou um contrato sobre a mesa de um meio-campista que já passou pelo Parque São Jorge. Trata-se do experiente Willian, de 31 anos, que ficará livre no mercado da bola a partir de julho, quando encerra seu vínculo com o Chelsea, da Inglaterra.
O presidente Andrés Sanchez, segundo a publicação, escutou que Willian tem como prioridade fechar com um novo clube do futebol europeu, mas tentou um movimento ousado. O Corinthians ofereceu a possibilidade de um contrato curto, para que o meio-campista pudesse ajudar o clube no restante da temporada 2020 e retornar ao Velho Continente no ano que vem, caso venha a receber alguma proposta.
Na noite de ontem, em entrevista ao canal FOX Sports, Andrés Sanchez abriu o jogo sobre o interesse no meia e analisou a ‘engenharia financeira’ que o Corinthians teria que realizar para contratar Willian.”Um jogador do nível dele, você precisa tentar amarrar a situação assim: se voltar ao Brasil, se compromete a voltar ao clube, ele teria de aceitar menos do que se ganha lá (Europa) e um pouco mais do que se ganha aqui. Normal…”, disse.
O Corinthians deveria abrir os cofres para contratar Willian?
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“Eu não posso pagar muito mais do que ganha um Cássio, um Fagner, um Luan, um Gil, que são jogadores de nível de Seleção, como o Willian é. Eu sou contra pagar R$ 1 milhão de salário para um jogador e R$ 500 mil para outro, teríamos que achar uma média. Ele (Willian) sabe disso, é meu amigo, conheço ele desde criança, o pai dele está sempre no clube, a família tem grande amizade com a gente. É óbvio que, se um dia ele voltar ao Brasil, as prioridades do Willian e do Corinthians serão as mesmas“, completou o presidente.