A chegada de Tiago Nunes ao Grêmioveio acompanhadade uma alteração na hierarquia da lateral esquerda. Titular com Renato Portaluppi, Diogo Barbosa perdeu espaço recentemente para Cortez, que foi titular nas últimas três partidas sob direção do novo treinador. E olha que a torcida tricolor, insatisfeita com os dois, vem pedindo oportunidade ao jovem Guilherme Guedes.
Recuperado de seguidas lesões musculares, Guedes não atua desde agosto de 2020, porém, com Cortez e Barbosa oscilando na ala, parte da torcida tricolor reclama pela falta de chances ao guri. No Campeonato Gaúcho, a chance é zero, já que o camisa 36 não foi inscrito na lista do Grêmio.
Na Libertadores e Copa Sul-Americana, consta na relação da comissão técnica e já foi até para o banco.O garoto é conhecido de Tiago Nunes, que foi seu treinador na base do Grêmio em 2014, que lhe dá margem na concorrência com os mais experientes.
Falando especificamente sobre Barbosa, seu investimento em 2020 ainda não se mostrou em campo. O lateral-esquerdo chegou no segundo semestre do Palmeiras e conquistou o posto após Renato ter feito um rodízio entre os laterais. Ele fez 36 jogos com a camisa gremista, sem nenhum gol marcado e com apenas três assistências.
Para completar, contraiu a Covid-19 na véspera do jogo de volta contra o Independiente Del Valle, pela Pré-Libertadores. Diogoficou fora também das três partidas em que o time foi comandado pelo interino Thiago Gomes após a saída de Renato e daí em diante Cortez recuperou o posto. Muitos gremistas nas redes sociais perguntam sobre o contrato assinado com o camisa 32.
O colega Rafael Pfeiffer, da rádio Guaíba, esclareceu o tema. O Grêmio pagou R$ 10 milhões por 25% do lateral-esquerdo. Se ele atuar em 60% dos jogos em 2021, o clube deve pagar 750 mil euros (cerca de R$ 4,8 milhões na cotação atual)por mais 12,5%. O mesmo vale para 2022. Seu contrato em Porto Alegre vai até o final de 2023.
“Vale destacar que esses percentuais são de direitos econômicos. Ou seja, se Diogo não fechar 60% dos jogos, seguirá no Grêmio, mas com o clube tendo um percentual menor sobre os direitos econômicos”, completa Pfeiffer. A lembrança dos detalhes da negociação fizeram vários tricolores se revoltarem no post do colega da Guaíba, especialmente o custo-benefício do ala.