Mesmo com polêmica envolvendo os novos materiais esportivos do Cruzeiro, filas se formaram no primeiro dia de venda dos produtos. Nesta quinta-feira (02), na loja oficial do clube, em Belo Horizonte, torcedores aproveitaram para garantir a nova camisa cruzeirense no dia do aniversário de 99 anos do time do coração. Após quatro anos de parceria com a Umbro, a Adidas chega a Toca da Raposa por intermédio da gestão de Wagner Pires de Sá, ex-presidente da equipe Celeste.
Termos contratuais não agradam Vittorio Medioli,atual CEO do clube mineiro. Vittorio entende que não há vantagem para o Cruzeiro, haja vista as condições assinadas anteriormente. Uma delas é de que o time terá que pagar por cada peça utilizada entre todas as categorias. Por conta disso, o montante anual pode chegar a R$ 2 milhões gastos em uniformes. Cada camisa custa cerca de R$ 250,00 ao torcedor.
Criação de marca própria é a solução para o Cruzeiro?
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“Nós devemos encerrar o acordo com a Adidas, porque não se faz um acordo nessas condições. Estamos decididos a montar uma marca própria. Primeiro que o contrato com a Adidas não é pra ganhar nada. É um contrato que, no ano, no máximo vai dar ao Cruzeiro R$ 2,5 milhões, que foi antecipado.Vamos montar uma marca própria, como vários clubes estão fazendo. Não é a marca Adidas que vende, é a marca Cruzeiro”, afirmou Vittorio Meddioli.
A rescisão não está descartada. O atual conselho, que estará a frente do Cruzeiro até as próximas eleições, quandoacontecem em maio, defende que um novo molde de parceria seja acordado entre os envolvidos. Caso isso não aconteça, o clube deve iniciar um projeto de marca própria, assim como já fazem América Mineiro e Ceará.