A França está na final da Copa do Mundo do Catar. Com a vitória por 2 a 0 sobre o Marrocos nesta quarta-feira (14), a Seleção Francesa chegou à sua segunda decisão consecutiva pelo título da maior competição de futebol do planeta. Theo Hernández e Kolo Muani marcaram os gols do triunfo na semifinal.

Foto: Stu Forster/Getty Images
Foto: Stu Forster/Getty Images

Fazendo valer o favoritismo, a França repete algo que o Brasil tinha sido o último país a fazer no Mundial. Depois da Seleção Brasileira disputar a Taça em 1994, 1998 e 2002, nenhuma outra seleção havia chegado a duas finais seguidas. Atuais campeões, os franceses quebram o tabu no Catar.

Porém, para atingir esse feito, o grupo comandado por Didier Deschamps teve de enfrentar uma série de obstáculos. Em 2018, a França disputou a Copa da Rússia sem Benzema, por conta de um problema extracampo. Giroud foi o centroavante titular, passou o torneio sem marcar, mas teve papel importante na conquista.

Já em 2022, Deschamps optou por trazer Karim Benzema, atual melhor jogador do mundo, de volta ao elenco francês. Porém, o craque acabou se tornando apenas um entre tantos desfalques que a equipe precisou encarar para chegar à final no Catar. Ao todo, foram dez baixas entre a preparação para a Copa e a semifinal, disputada nesta quarta-feira (14), contra o Marrocos, sensação do torneio.

A França chegou ao Catar sem a possibilidade de contar com a dupla de volantes que não só foi titular, como brilhou na Copa da Rússia em 2018. Kanté sofreu uma lesão na coxa direita em agosto e não conseguiu se recuperar a tempo. Pogba não conseguiu atuar pela Juventus na atual temporada por conta de uma lesão no joelho, chegou a retornar aos treinos, mas sofreu um problema muscular e ficou fora do Mundial.

Destaque do Milan, o goleiro Maignan teve uma lesão na panturrilha esquerda confirmada um mês antes da Copa e ficou fora da lista de Deschamps. Meia do Aston Villa, Kamara se machucou (ligamento do joelho) no fim de setembro. A França teve ainda três cortes às vésperas da estreia no Mundial.

O pontapé inicial da Seleção Francesa no Catar foi dado em 22 de novembro, na goleada por 4 a 1 aplicada na Austrália. No dia 14, Kimpembe foi cortado por conta de uma lesão no tendão de Aquiles. Um dia depois, Nkunku se lesionou após uma dividida com Camavinga e também se despediu do sonho em busca da Taça.

Três dias antes de estrear no Catar, uma contusão no quadríceps da coxa esquerda tirou da Copa Karim Benzema, atual melhor jogador do mundo. Mas, não parou por aí. Na estreia, o lateral-esquerdo Lucas Hernández machucou o joelho. O defensor acabou cortado em seguida e deixou o Catar.

Para completar a ‘zica’, a França foi para a semifinal contra o Marrocos sem o zagueiro Upamecano e o volante Rabiot. Titulares, eles tiveram sintomas gripais e desfalcaram o time na partida decisiva. Os dois permanecem como dúvidas para a grande final.

Atualização: O jornalista André Rizek informou na abertura do programa Seleção Catar, no SporTV, que o atacante Coman também sofreu com sintomas gripais e por isso sequer foi acionado do banco de reservas por Deschamps na semifinal. Com isso, o grupo francês chega a dezbaixas sofridas entre o período de preparação e a disputa do Mundial.

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