A nova diretoria do Santos tenta colocar o time nos trilhos após um ano de 2020 cheio de polêmicas, brigas políticas, desorganização financeira e impossibilidade de contratar. Em meio ao caos o Peixe ainda conseguiu chegar à final da Libertadores. Apesar de não ter conseguido conquistar o título da competição continental, por todos os problemas, o saldo é considerado positivo.

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

Para 2021, a contratação de Arial Holan para comandar os jovens da Vila Belmiro é visto como um grande acerto. Cobiçando no mercado sul-americano, o argentino de 60 anos escolheu o Alvinegro para ser o primeiro clube brasileiro a entrar no seu curriculo (antes, só havia treinado times argentinos e, por último, chileno).

Foto: Ivan Storti/Santos FC

Ainda com poucos jogos no comando do Peixe, Holan terá um grande desafio pela frente e dor de cabeça, também. Na terça-feira (06), o Alvinegro encara o San Lorenza no jogo de ida da fase 3 da Libertadores. O treinador já sabe que não poderá contar com Sandry, que sofreu uma ruptura no ligamento do joelho direito e precisará passar por cirurgia – sem previsão de retorno.

O substituto de Sandry seria Ivonei, que também está estará fora com uma lesão de grau 1 na coxa. Para atuar ao lado de Alison, Holan pode optar por Vinícius Balieiro, que teoricamente faz o mesmo papel de Sandry, mas Gabriel Pirani surge como uma possibilidade caso o técnico queira um time mais “solto” mesmo que fora de casa.

Além dos garotos, Jean Mota seria uma opção para um meio mais cadenciado e com poucas inversões de jogo, o que se tornou uma das marcas de Sandry no time do Santos. Além disso, Soteldo poderia ser recuado, promovendo a entrada de Lucas Braga ao lado de Marinho e Marcos Leonardo (Kaio Jorge).