O futebol brasileiro não tem bola rolando nas quatro linhas há um mês, mas isso não quer dizer que as regras do jogo vão ser as mesmas. Nessa semana, a International Board (IFAB), entidade responsável por alterações de regras do esporte,anunciou mudanças importantes que já vão ser seguidas no retorno das competições. Dessa forma, os árbitros vão poder executaras novas regras a partir de 1° de junho.
Dentre as principais alterações, está uma nova recomendação sobre a polêmica regulamentação da “bola na mão”. A partir de junho, o limite para definir o que vale como braço é o ponto inferior da axila. Caso a bola atinja o ponto inferior da axila, o juiz não poderá dar infração. Quando o lance acontecer no campo de ataque, o árbitro só deverá assinalar irregularidade caso a jogada termine em gol ou em “ocasião manifesta de gol”. Antes, a regraorientavao soar do apito em qualquer lance de mão nas jogadas ofensivas.
Para pênaltis, há também uma nova orientação aos árbitros. Caso o goleiro se adiante antes da batida e a cobrança bater na trave ou for para fora, a penalidade não deverá ser repetida. O goleiro também não vai receber o cartão amarelo pela infração na primeira jogada, porém, em caso de reincidência, o árbitro é autorizado a puni-lo com a “tarjeta”. Em uma eventual disputa de pênaltis, se o jogador receber um segundo amarelo, não será considerado expulso na súmula.
O polêmico VAR é o pivô da última alteração da IFAB para ser executadaem breve. Sempre que o incidente revisado seja suscetível a considerações subjetivas,tipo um pênalti não marcado que o árbitro de vídeoentende que o juizerrou feio ao não marcar, o lance deveser revisadono monitor à beira do campo. Ainda sobre o auxílio da teconologia, a IFABainda não considerounecessárioliberar o áudio da cabine do VAR, o que deve causar mais polêmica em breve.
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As competições que começamantes de junhopodem escolher se implementam as orientações em 2020 ou naedição seguinte. O Campeonato Brasileiro, a princípio, se encaixaria neste caso. Os torneios paralisados por conta da pandemia da Covid-19 tem duas opções: concluir a disputa com as regrasantigas ou implementar as novas orientações na sequência da competição.