A situação do Vasco na Série B está definida com antecedência. Com má sequência de resultados nesta reta final de campeonato, o time de Fernando Diniz já não tem mais chances de retornar à elite do Brasileirão em 2022. Por isso, já teve início o planejamento pensando o próximo ano, mas as indefinições são inúmeras, envolvendo elenco, comissão técnica e até o comando do futebol.
O Bolavip Brasil apurou que nem mesmo Alexandre Pássaro, diretor da pasta em São Januário, está mantido pelo presidente Jorge Salgado. O mesmo acontecendo para Diniz, que novamente fracassou no fim do Brasileirão. Em 2020, o treinador comandava o São Paulo rumo ao título da Série A, mas o mau desempenho nas 10 últimas rodadas custaram seu cargo.
A prioridade hoje do Vasco é manter Germán Cano. O centroavante tem contrato expirando em dezembro e já manifestou o desejo de ficar na Colina. O problema é a questão financeira do clube, que vai amargar nova temporada na Série B. Hoje o argentino ganha em torno de R$ 300 mil mensais, de longe o maior salário do elenco vascaíno.
Já há clubes da Série A monitorando o centroavante de 33anos, casos de Palmeiras, Internacional, Atlético-MG, Santos, Corinthians e Ceará. De acordo com o colegaSérgio Ponte, do jornal O POVO, o Vozão fez contato com o staff de Cano para saber as condições de negociação.
A apuração informa que, para fechar com qualquer clube da Série A, Cano quer US$ 1 milhão por ano, livre de impostos. Isso corresponde a cerca de R$ 450 mil mensais.
Cano é o artilheiro do Vasco na Série B, com 11 gols. Na temporada, o atacante possui 19 gols em 47 partidas. Jorge Salgado tem consciência de que, para manter o goleador, deve também aumentar as cifras em relação a seus vencimentos atuais em São Januário.