O excelente momento do Botafogo na Série B contrasta ainda com situações indefinidas nos bastidores do clube. Enquanto Enderson Moreira já visa a preparação para o confronto diante do Náutico, no Nílton Santos, no próximo sábado (18), Eduardo Freeland corre atrás para resolver pendências quanto ao elenco alvinegro. Diego Cavalieri virou o centro das atenções nesta terça-feira (14).
O goleiro de 38 anos está há sete meses sem jogar por causa de uma lesão no pé direito. Em fevereiro, no empate com o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, Cavalieri sentiu o incômodo no calcanhar (osso calcâneo) e, desde então, não entrou mais em campo, o que causa debate interno na diretoria alvinegra. Afinal, os salários do arqueiro são superiores a R$ 200 mil mensais, de acordo com o GE.
Por isso, o Botafogo estuda possível acordo para rescindir o contrato de Cavalieri, que expira em dezembro. Além do goleiro experiente, outros atletas também pode ter o mesmo destino. Casos de Guilherme Santos e Felipe Ferreira, que ficaram sem espaço no elenco de Enderson. O atacante Lecaros, que retornou de empréstimo junto ao Avaí, também integra a “barca”.
O Glorioso acelera a tentativa depois da chegada de Rafael, como indicou o CEO Jorge Braga. Ainda de acordo com o GE, um acordo para a saída do quarteto significaria uma economia de R$ 1 milhão aos cofres do clube até o fim de 2021, condição importantíssima para quem iniciou a temporada com orçamento curto por causa da Série B.
Juntos, os salários desses atletas custam mais de R$ 350 mil mensais ao Botafogo – o vencimento de Cavalieri é maior do que os dos três somados. A direção alvinegra evita dar nomes para quem não anda mais nos planejamento do clube, até para evitar rusgas internas ou atrapalhar eventuais tratativas no mercado.