Nesta segunda-feira (07), o Vasco participou de uma reunião com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Fferj) onde questionou as decisões da arbitragem na partida contra o Flamengo, que venceu por 2 a 1 o clássico. Vice-presidente geral Carlos Roberto Osório e o executivo de Futebol Carlos Brazil, foram os representantes do Vasco na reunião. A diretoria do clube destacou que a cotovelada de Andreas Pereira em Gabriel Pec na primeira etapa, que foi revisada pelo VAR, é a mesma: “o cartão vermelho deveria ter sido aplicado por se tratar de uma agressão clara ao seu atleta“.
A diretoria ainda questionou o impedimento de Nenê, onde destacou que a “arbitragem interrompeu a jogada antes dela ser concluída marcando impedimento duvidoso, com o atleta de Vasco em clara posição de ataque ao gol adversário”. Destacando ainda que “todos os presentes na reunião concordaram que o árbitro e o assistente falharam ao não aplicar o protocolo do VAR”.
Sobre o segundo gol do Flamengo, confirmando a vitória da equipe, o Vasco destacou que “na visão de todos os presentes na reunião, houve um erro do árbitro a não marcar falta em cima do atleta Andrey. Mas acomissão de Arbitragem afirmou que o VAR não poderia interferir no lance por não se tratar de uma jogada para cartão vermelho ou que impactou diretamente no gol do Flamengo“.
Sobre o possível pênalti, o Cruz-Maltino ressaltou que a equipe de arbitragem não paralisou o lance para realizar a revisão do lance: “A decisão foi tomada em poucos segundos, algo que não é aconselhável em lances duvidosos, com câmeras que mostram imagens que levam a interpretações diferentes. Era um lance que exigia uma detalhada análise para tomada de decisão. A Comissão de Arbitragem, após ouvir o questionamento do Vasco, não se manifestou sobre a velocidade da decisão do VAR, mas entendeu correta a não marcação do pênalti“.
A diretoria ainda questionou os três minutos de acréscimos, já que na segunda etapa da partida teve “10 substituições e duas comemorações de gol demoradas, situações essas que por si só já ultrapassam em muito o tempo de acréscimo dado pelo árbitro“. A equipe ainda explicou que entendeu a “pressa injustificada do árbitro em encerrar a partida” e destacando que “aguarda providências efetivas para que tais erros não voltem a ocorrer”.