Campeonatos Baiano e Cearense roubam os holofotes e atletas de Bahia e Fortaleza tomam atitude enérgica; Federações batem o martelo sobre continuidade

Após ir na contramão das demais Federações que paralisaram seus campeonatos estaduais e, com isso, receber críticas da imprensa, além de pressão dos atletas, as autoridades do futebol baiano e cearense, enfim, chegaram a uma decisão favorável a todos os envolvidos.

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De acordo com informações veiculadas pelo Globoesporte.com, as Federações de Futebol da Bahia e do Ceará decidiram suspender, por tempo indeterminado, seus respectivos campeonatos. O vice-presidente da FBF, Manfredo Lessa, revelou que eles voltaram atrás na decisão de manter a competição por conta das pressão dos jogadores e profissionais do futebol.

“Os atletas não estão querendo ir treinar, nem jogar. A gente tem que respeitar a posição deles. A gente não quer entrar em rota de colisão. O campeonato ia parar de qualquer forma. A gente queria concluir a primeira fase para atenuar os prejuízos desportivos. Mas a gente tem que respeitar. Eles estão preocupados em preservar a saúde. A gente tem que acatar”, disse ele.

No Ceará, a decisão foi tomada após decreto de estado de emergência expedido; na última segunda-feira (16), os dirigentes locais optaram por manter a disputa usando como cuidado de prevenção ao coronavírus as partidas serem jogadas com portões fechados. O Sindicato dos Atletas havia criticado a medida.

O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, também voltou atrás de sua posição inicial que defendia a sequência das partidas: “A minha posição pessoal é de reavaliar o cenário. Temos que reconhecer que precisa. Quando houve a reunião ontem de tarde, ainda não tinha decreto do governador. Então, muda o cenário, e a gente tem que ser coerente e seguir a linha que a sociedade entende mais adequada. Minha opinião é que deveria mesmo parar o campeonato”, declarou.