Benítez, que vem colecionando grandes atuações, ganhou ainda mais carinho da torcida. O camisa 10, como todos sabem, está emprestado ao Vasco pelo Independiente-ARG. Sua permanência em São Januário ainda é incerta, mas alguns dirigentes já começaram a agilizar as negociações com o clube argentino. Alexandre Campello, participou de uma live com o canal Atenção Vascaínos! e comentou sobre a tratativa.
Questionado, Campello afirmou que conversa frequentemente com os diretores do clube argentino. O Independiente, vale lembrar, só aceita vender o jogador em definitivo. Com empréstimo válido até dezembro, a ideia do Vasco é estender o contrato até o fim do Brasileirão ou compra-lo de uma vez. A paralisação do futebol devido à pandemia da Covid-19 teve forte influência no empréstimo de Benítez.
“A gente tem conversado sim. Temos buscado soluções. Ainda não temos nenhuma solução, mas estamos conversando pra isso. Nossa conversa é direto com o empresário do Benítez e com o Independiente. A gente tá negociando, mas a gente pode encontrar uma alternativa diferente. Estamos tentando usar a criatividade pra solucionar. Obviamente vai depender do entendimento deles. A gente tem caminhos que podem ser interessante”.
Atualmente, o meia vale R$ 21,1 milhões, valor fora do orçamento do clube no momento. A preferência do jogador, no entanto, é de permanecer no clube carioca. Por isso, a diretoria do Vasco já se movimenta para prorrogar seu vínculo até o final do Campeonato Brasileiro, em fevereiro de 2021. Por enquanto, ainda não houve uma proposta oficial, mas isso deve acontecer muito em breve. Campello não quer deixar para última hora e correr risco de perdê-lo.
“Volto a dizer: existem caminhos. Estamos trabalhando nessa construção. Não dá pra adiantar o que é, de que maneira deve acontece, mas nós temos alguns caminhos possíveis. Vai depender, obviamente, da aceitação do Independiente”, finalizou. O presidente também lamentou o dinheiro perdido na eliminação do Vasco na Copa do Brasil. O Botafogo, que avançou de fase, acumulou mais 2,6 milhões nos cofres.