O ano de 2017 foi um dos mais marcantes na história do Grêmio. A inédita campanha do tricampeonato da Libertadores será lembrada pelos torcedores que acompanharam a trajetória daquele equipe. Luan, Arthur e Geromel foram nomes importantíssimos na final contra o Lanús (ARG), e, sem dúvidas, ficarão marcados na história do Imortal.
O que poucos lembram é que um reserva da equipe comandada por Renato Portaluppi foi um dos jogadores mais decisivos no primeiro jogo da final, realizado na Arena do Grêmio. Cícero, atualmente no Botafogo, marcou o único gol gremista na decisão disputada em Porto Alegre. Em entrevista à “GaúchaZH”, o meio-campista falou sobre sua passagem no Tricolor.
“O Grêmio é uma equipe que sou grato. Se um dia tiver oportunidade de voltar, lógico que não depende só de mim, do clube, mas eu voltaria. A minha saída não foi porque eu quis. Foi questão que a gente acaba vendo o que é melhor para a nossa vida, temos família e precisamos pensar no que é melhor para eles também, porque a nossa carreira é curta, então temos de ter sabedoria para tomar as decisões”, declarou.
Cícero vive uma situação delicada no Botafogo, que pretende negociar o atleta devido à crise financeira gerada pela pandemia da Covid-19. O meia possui um dos maiores salários do clube carioca e não deve permanecer no Rio de Janeiro. Além da Libertadores, o atleta de 35 anos deixou o Grêmio no final de 2018 com títulos emblemáticos, como a Recopa Sul-Americana e Gauchão.
“Pude retribuir com títulos, e tendo importância, podendo participar diretamente com gols. Inclusive, até hoje em aeroportos, no dia a dia aqui no Rio de Janeiro, sempre que encontro algum gaúcho me agradece pelo gol da final. Essas coisas não tem preço, porque isso você conquista com muito trabalho e determinação”, completou.