Anunciado pelo Americano (RJ) nesta terça-feira (6), Paulinho viveu seu auge da carreira com a camisa do Flamengo. Após chamar atenção atuando pelo XV de Piracicaba, o atacante foi adquirido pelo Rubro-Negro em 2013. E logo em sua primeira temporada, se destacou e tornou-se peça importante no time campeão da Copa do Brasil. Por lá, jogou até 2015. Foi a campo pelo Clube em 106 oportunidades e somou 16 gols.
O ápice na chegada acabou substituído pela saída conturbada. Em 2015, o atleta saiu do Fla marcado pelo episódio batizado como “Bonde da Stella”: junto a outros nomes do elenco da época, como Marcelo Cirino, Everton e Pará, ele foi fotografado com cerveja na mão (da marca belga que batizou o “grupo”). Eles comemoravam o aniversário do próprio Paulinho. Mas, àquela altura a fase Rubro-Negra não era boa e o caso repercutiu mal.
Fora da Gávea, o jogador foi para o Santos, onde conquistou o Paulistão 2016. Depois, teve passagens apagadas por Vitória e Guarani, até se recuperar no futebol da Coréia do Sul, em 2018. Ao se destacar por lá, recebeu oportunidade no Náutico um ano depois. Passou rapidamente pelo Timbu e foi jogar no Anápolis (GO). Desde 2020, o ex-Flamengo e Santos estava no futebol capixaba, onde atuou por Rio Branco e Desportiva Ferroviária.
Agora, com 34 anos, Paulinho volta ao futebol do Rio de Janeiro com uma nova missão: recolocar o Americano em uma competição nacional. Anunciado nesta terça-feira (6), o atacante chega ao clube do município de Campos dos Goytacazes, com contrato até dezembro deste ano. Atualmente, o Cano disputa a Copa Rio, torneio que dá uma vaga na Copa do Brasil e outra na Série D do Campeonato Brasileiro. O campeão escolhe qual campeonato quer disputar e o vice fica com a opção preterida.
O Alvinegro de Campos está nas quartas de final da Copa Rio e venceu o Macaé Esporte por 2 a 1 nesta quarta-feira (7) – ainda sem Paulinho. No Campeonato Carioca, o novo Clube de Paulinho disputa a Segunda Divisão. A última participação da equipe campista na elite estadual aconteceu em 2019. Na mesma temporada, o Glorioso disputou pela última vez a Copa do Brasil, mas acabou caindo na primeira fase. Um ano antes, o Cano jogou a Série D do Campeonato Brasileiro – também não avançou da primeira fase.
