“É vencer ou vencer”. Esse é o lema do Grêmio para o duelo desta terça-feira (16) contra o Red Bull Bragantino, na Arena. Vice-lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas 29 pontos, o Tricolor necessita urgentemente do triunfo para aliviar sua situação. A distância para o primeiro fora do Z-4 é de sete pontos. Segundo o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, as chances de rebaixamento do Imortal são de 92%.
O Grêmio já sabe que o técnico do Bragantino, Maurício Barbieri, vai levar a campo uma equipe totalmente reserva. Claramente o Massa Bruta está pensando na final da Copa Sul-Americana, do próximo sábado (20), diante do Athletico-PR em Montevidéu. Por sua vez, Mancini deve levar o que tem de melhor.
Só que “o melhor” para Mancini implica em deixar Campaz, uma das contratações do Grêmio em 2021, no banco de reservas. Na entrevista coletiva após a derrota para o América-MG, no fim de semana, o treinador defendeu a utilização de Alisson, muitas vezes criticado pela massa tricolor.
O repórter Cesar Fabris fez a pergunta a Mancini do porquê Alisson hoje tem vantagem sobre Campaz. A resposta pode ter passado despercebida do torcedor tricolor, mas chama a atenção.
“Eu acompanho o dia a dia do trabalho. Por que é que eu vou montar uma equipe que eu acho que vai ser derrotada? Isso não tem sentido. Não tem nexo. Eu tenho montado estratégias para cada jogo. Depende muito do que foi feito ao longo da semana”, justificou Mancini.
Após meses de “namoro”, Campaz foi contratado pelo Grêmio em agosto por US$ 4 milhões (cerca de R$ 21 milhões na cotação da época) junto ao Deportes Tolima, da Colômbia. O camisa 7 desde então disputou apenas 11 jogos, com apenas um gol.