O Santos está às vésperas de entrar em campo novamente após quatro meses de paralisação em virtude do novo Coronavírus (COVID-19). Na próxima quarta-feira (22), o Peixe recebe o Santo André na Vila Belmiro, às 19h15, em partida válida pela penúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. Caso vença, o Alvinegro estará garantido no mata-mata.
Porém, os bastidores do clube se tornou um turbilhão nos últimos dias. Depois do goleiro Everson, o atacante Eduardo Sasha acionou o time da BaixadaSantistana Justiça pedindo rescisão contratual por falta de pagamentos. O pedido do arqueiro, inclusive, foi negado em primeira instância. A situação foi o “estopim” para os protestos da torcida.
Depois de ir ao encontro do presidente José Carlos Peres na última segunda-feira (20), no BusinessCenter, escritório do Peixe em São Paulo, membros da Torcida Jovemforam à Vila Belmiro nesta terça-feira (21) e aguardavam a presença do mandatário – que não compareceu. Sendo assim, um grupo protestou em frente aoprédiode Peres, na capital paulista.
De acordo com o jornalista Lucas Musetti, da Gazeta Esportiva, Peres registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) e pediu “preservação de direitos”. No registro, o dirigente reclamou ter sido ameaçado por telefone, além de ter se sentido inseguro com as cobranças feitas em frente ao seu condomínio.
Com auxílio deNico Gonçalves, conselheiro do Santos membro da Comissão Eleitoral, e delegado responsável pelo setor de capturas da Polícia de São Paulo, a rua em que fica o imóvel do presidente está sendo monitada por policiais. Nas redes sociais, torcedores se mobilizam e utilizam a hashtag #RenunciaPeres para o gestor deixar o cargo.