Vittorio Medioli, que atuou como CEO do Cruzeiro nos últimos dias, está de malas prontas para voltar a assumir a Prefeitura de Betim. O executivo encontrou no estatuto do clube mineiro um empecilho que o impede de permanecer atuando no cargo. Vittorio estevena Toca da Raposa a partir do momento em queWagner Pires de Sá pediu renuncia da presidênciado time Celeste.
Medioli, que também é colunista e dono do jornal “O Tempo”, escreveu na manhã deste domingo (05) sobre a sua decisão de deixar a Raposa. O empresário defende a transformação em clube-empresa e ainda afirma que a intervenção judicial, “doa a quem doer”,seráa melhor solução para os problemas enfrentados atualmente pela instituição cruzeirense. “O Cruzeiro, já há longo tempo, está sob investigação da polícia e do Ministério Público”, justificou Vittorio, que volta ao cargo de prefeito a partir desta segunda-feira (06).
Clube-empresa é a saída para um futuro Celeste ainda mais brilhante?
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Dentre as palavras utilizadas por Vittorio Medioli, a reportagem buscou alguns trechos do artigo.
“Ficou esclarecido que o estatuto do Cruzeiro me impede de assumir. Aceitei durante 15 dias participar de uma tentativa de resgatar, que me permitiu conhecer a extensão do imbróglio azul e apresentar estratégias e medidas que o verdadeiro CEO, aquele legitimado, poderá usar. Enfim, não posso e não vou assumir, mas não sumir”, afirmou.
O empresário ainda reiterou que “oestatuto do clube é um conjunto Frankenstein de regras que atendem interesses miúdos, mesquinhos e de dominação de grupos. Não atendem a grandeza e solidez de suas finalidades. Privilegia mais o incompetente que se preste a atender interesses inconfessáveis de um estreito grupo”, finalizou Vittorio Medioli.